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Estados Unidos

Joe Biden desiste de candidatura e não participará das eleições

Presidente norte-americano vinha sendo pressionado para que abrisse mão da disputa

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, acaba de desistir de sua candidatura à reeleição no país mais importante da política mundial. Aos 81 anos de idade, Biden vinha sofrendo uma crescente pressão para que abrisse mão de sua candidatura. Isolado por causa de uma recente infecção por COVID-19, o presidente norte-americano assinou um documento confirmando a decisão.

Apesar de ter desistido da candidatura, Biden irá permanecer na presidência até o fim de seu mandato, previsto para ser encerrado no final de 2024. A Convenção Nacional Democrata, na qual se esperava que ele fosse formalmente nomeado candidato do partido governista, está programada para começar em 19 de agosto, em Chicago. Desta forma, os democratas terão menos de um mês para decidir quem será seu postulante à presidência do país.

A pressão para que Biden desistisse da disputa eleitoral vinha tanto de setores fora do Partido Democrata, como de dentro da própria organização. De acordo com a imprensa norte-americana, setores importantes da cúpula democrata, como o ex-presidente Barack Obama, estavam por trás da campanha para que Biden abrisse mão de sua candidatura. Depois de três semanas de recusas, muitas vezes mostrando muita irritação, Biden finalmente cedeu a uma torrente de pesquisas devastadoras, apelos e até mesmo chantagens dos doadores que não estavam mais dispostos a pagar para que ele continuasse.

Embora Biden enfrentasse uma crise de popularidade há muitos meses, agravada pelo apoio ao genocídio do povo palestino, a pressão para que desistisse se intensificou nas últimas três semanas, quando demonstrou uma inacreditável fraqueza diante de seu adversário, Donald Trump. O candidato republicano, por sua vez, acabou de ter a sua candidatura confirmada na Convenção Republicana, dois dias depois de superar uma tentativa de assassinato que ainda não foi devidamente esclarecida.

Em um comunicado publicado em sua conta oficial no X (antigo Twitter), Biden disse que, ao longo da semana, “falará ao país sobre sua decisão”. Ele continuou dizendo que é do interesse do meu partido e do país que eu me retire e me concentre apenas em cumprir meus deveres como presidente pelo restante do meu mandato”. Por fim, agradeceu à vice-presidente Kamala Harris por ser uma “parceira excepcional”. Em outra publicação, Biden expressou seu total apoio a Kamala Harris como candidata do Partido Democrata à presidência dos Estados Unidos.

Por sua vez, o candidato republicano e ex-presidente dos EUA, Donald Trump, comentou sobre a retirada de Biden da corrida presidencial, dizendo que “Biden é o pior presidente na história dos Estados Unidos”, acrescentando que “derrotar sua vice, Harris, será mais fácil do que derrotá-lo”.

Ron Klain, chefe de gabinete de Joe Biden na época em que era vice de Barack Obama, culpou doadores e legisladores democratas pela desistência da candidatura do atual presidente. Disse ele:

“Agora que os doadores e os eleitos expulsaram o único candidato que já derrotou Trump, é hora de acabar com os jogos de fantasia política e nos unirmos em torno do único veterano de um campanha nacional – nossa excelente vice-presidente, Kamala Harris!! Vamos cair na real e vencer em novembro!”

O candidato republicano à vice-presidência, J.D. Vance, defendeu publicamente que Biden renunciasse não apenas à sua candidatura, mas ao seu cargo de presidente. Antes mesmo de Biden anunciar sua desistência, J.D. Vance já havia dito que uma eventual saída da disputa presidencial “seria uma admissão clara” de que Biden está mentalmente incapaz de continuar a servir como presidente.

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