O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, conversou com o presidente Lula por telefone nesta quinta-feira (7) e confirmou sua vinda para a Cúpula de Líderes do G20, nos dias 18 e 19 deste mês, no Rio de Janeiro. A confirmação é surpreendente, visto que Biden, à imagem do decadente imperialismo norte-americano, mal consegue se manter em pé e pronunciar uma frase com sentido.
O Palácio do Planalto afirmou que a ligação durou cerca de 30 minutos. Ainda segundo o Planalto, Biden confirmou a decisão do governo norte-americano de aderir à “Aliança Global Contra a Fome e a Pobreza”. Além disso, Biden confirmou presença em Manaus, numa visita que, segundo a Agência Brasil, “envolverá ações de enfrentamento às mudanças climáticas e proteção das florestas”. Em outras palavras, o governo norte-americano virá pressionar o governo brasileiro a, em nome da “defesa do meio ambiente”, impedir que o Brasil se desenvolva na região Norte.
O presidente decrépito dos EUA também fará uma reunião bilateral com Lula no Rio de Janeiro.
Em nota à imprensa, o Planalto destacou que “Lula reiterou a amizade e admiração pelo presidente Biden e observou o excelente momento das relações Brasil-EUA nos últimos anos. Ambos destacaram a importância da iniciativa bilateral pela promoção do trabalho decente no mundo — a Parceria pelos Direitos dos Trabalhadores — e a convergência de prioridades entre os dois governos para a promoção da transição energética. Biden enalteceu a importância do Brasil para a preservação das florestas tropicais e para o combate à mudança do clima”.
A nota, sendo uma formalidade burocrática, não significa muita coisa, mas a conversa entre os dois presidentes acontece num momento em que o presidente brasileiro, pressionado pelo imperialismo, tem abaixado a cabeça para a política de Washington, atacando antigos aliados, como Daniel Ortega na Nicarágua e Nicolás Maduro na Venezuela.
A Casa Branca, em outra nota, escreveu que “o presidente Biden parabenizou o presidente Lula pelo sucesso da presidência do Brasil no G20 e destacou o progresso alcançado na promoção dos direitos dos trabalhadores e no combate à fome e à pobreza. O presidente Biden também desejou ao presidente Lula uma recuperação total da recente lesão. Os dois líderes concordaram em manter contato estreito sobre questões regionais e globais e manifestaram o seu compromisso de se reunirem no G20”.
Todos às ruas!
A confirmação da visita de Biden, principal patrocinador do maior genocídio promovido no século XXI — do Estado de “Israel” contra os palestinos —, demonstra ainda mais a necessidade de todos os que se opõem aos crimes do imperialismo de sair às ruas no dia 18 de novembro, no Rio de Janeiro, durante a cúpula do G20. É preciso denunciar a política criminosa dos EUA, que além de financiar os nazistas ucranianos contra a Rússia, também exerce uma gigantesca pressão contra os interesses do Brasil e dos trabalhadores brasileiros.
Além de Biden, outros chefes de Estado criminosos do imperialismo estarão presentes no Rio: Emmanuel Macron (presidente da França), Olaf Scholz (primeiro-ministro da Alemanha), Justin Trudeau (presidente do Canadá), Giorgia Meloni (primeira-ministra da Itália), Shigeru Ishiba (primeiro-ministro do Japão) e Keir Starmer (primeiro-ministro do Reino Unido) — além do cachorro louco do imperialismo na Argentina, Javier Milei, também um sionista declarado.
A manifestação do dia 18 será o maior ato organizado pela esquerda brasileira neste ano. Os manifestantes irão se reunir na Cinelândia, às 10h, e quase 30 caravanas sairão de todas as regiões do País, principalmente do estado de São Paulo, onde está prevista a saída de mais de 20 ônibus.
Trata-se de uma mobilização que, já em sua etapa de organização, está fazendo história, colocando o ativismo político do Brasil em uma posição de destaque na resistência anti-imperialista mundial, que vai enfrentar, nas ruas da capital fluminense, criminosos como o mandatário norte-americano Joe Biden, além de outros genocidas que vêm ao país promover sua ditadura mundial. O ato no Rio de Janeiro será um marco de enfrentamento direto contra os principais responsáveis pelo genocídio promovido por “Israel” na Palestina.
Mais de 100 organizações apoiam a realização do ato. Entre as organizações e movimentos que já apoiam a convocação da manifestação estão os Comitês de Luta; o IBRASPAL – Instituto Brasil Palestina; o PCO – Partido da Causa Operária; a Corrente Sindical Nacional Causa Operária; Sindicato dos Bancários de Brasília; FNL – Frente Nacional de Lutas; APEOESP – Sindicato dos professores de SP; a Nova Resistência; a FIST – Frente Internacionalista dos Sem Teto; o Movimento ReestatizaSus/RJ; o SINTESPB – Sindicato dos Trabalhadores em Ensino superior do Estado da Paraíba; a Associação dos Docentes da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul; a Movimento Nacional de Luta pela Moradia (MNLM); a ANAP – Associação Nacional dos Anistiados Políticos; o Diretório Zonal do PT Santo Amaro/SP; a Coalizão pelo Clima; e o Fórum Popular da Natureza.
Dentre os dirigentes e lideranças que já se somaram à iniciativa estão: André Constantine – do Movimento Favela Não Se Cala; Paulo Cayres (Paulão), secretário nacional sindical do PT (ex-presidente da Confederação Nacional dos Metalúrgicos); deputada federal Gleisi Hoffmann, presidente nacional do PT; deputada Profa. Bebel, vice-presidente do PT/SP e da APEOESP; Cleiton Gomes – Secretário de Assuntos Municipais da CNTE; José Rainha – liderança sem terra, dirigente da FNL; Edmar Miguel Pereira Leite – Pres. Sind. Met. VR e Região Sul Fluminense; Ieri Braga, diretor do SINTFUB; Elton Oliveira Lima – Diretor do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias e Cooperativas da Alimentação de Pelotas e Região (STICAP); Cláudio Fonseca – presidente do Sinpeem-SP; Mailson da Silva Neto, vice-presidente do Sindicato dos Engenheiros de Pernambuco (Senge-PE); Tony Sérgio Rodrigues Cavalcante – secretário-geral SINTECT-PB; Henrique Perazzi de Aquino – membro da Executiva do Diretório Municipal do PT- Bauru (SP); Acilino Ribeiro – diretor-geral da Universidade Popular e da executiva nacional do PSB.
Também assinaram dezenas de Comitês vinculados à luta do povo palestino e movimentos de luta dos trabalhadores e da juventude, da cidade e do campo.
Participe
Para colocar sua assinatura ou de sua entidade ou movimento, entre e contato pelo telefone/WhatsApp (11) 98344-0068.
Para ajudar na organização de caravanas, receber e distribuir materiais ou contribuir com a mobilização, fale com: (11) 99741-0436. Você também pode se inscrever para participar das caravanas que sairão de todo o País por meio deste link.
