Nesta quinta-feira (12), João Jorge Pimenta, candidato a prefeito pelo PCO em São Paulo, participou de uma sabatina na Folha de São Paulo. O candidato foi questionado sobre a importância de apresentar números e dados concretos em suas propostas, especialmente em comparação com outros candidatos que têm apresentado planos detalhados com objetivos e prazos específicos. A resposta de João foi completa.
Ele começou: “sobre isso, você falou que o pessoal quer ouvir os números. Querem mesmo? Porque Pablo Marçal está em segundo lugar e ele não tem número nenhum? O plano dele é construir um teleférico. Eu tenho a impressão que o povo está mais preocupado com a situação política geral, estão votando por motivos políticos, inclusive de conjuntura, do que por candidatos que estão apresentando um monte de números”.
Os jornalistas se revoltaram com a repostas de João. Ele, no entanto, não se abalou e continuou: “a questão da saúde é simples. Como eu já disse em perguntas anteriores, nós temos que, na prefeitura, em conjunto com os movimentos sociais em escala nacional, exigir o não pagamento da dívida externa e repassar o dinheiro que é do povo, que foi recolhido com impostos, e devolver para os municípios, estados e para o próprio governo federal, para que a gente possa, construir hospitais e zerar a fila”.
E seguiu: “o problema aqui é que o poder de decisão tem que estar na mão do trabalhador. O que acontece hoje é que o cidadão vem aqui e fala, ‘vou fazer isso, vou fazer aquilo, vou até mandar uma mensagem para os eleitores’. Se o cidadão falar que ele vai resolver o problema, não vote nele, é picaretagem. Você tem que votar em um candidato que vai falar o seguinte: nós queremos que você governe, você vai que participe e tome você as decisões, a população de conjunto”.