Na quinta-feira (12), o candidato à prefeitura de São Paulo, João Pimenta, foi sabatinado na Folha de São Paulo. Um dos destaques da entrevista foi sua defesa da criação de milícias populares para substituir as polícias assassinas.
Ele começa: “todos os candidatos dessa eleição, inclusive o Boulos, adotaram a posição bolsonarista de aumentar a quantidade polícia, uma posição de extrema direita. Acham que o problema dos crimes se resolve com repressão e com polícia. Não é assim. É preciso melhorar a situação da cidade para resolver a criminalidade. O cidadão não está no crime porque ele quer, ele está lá porque foi empurrado pela situação social”.
E segue: “nossa proposta primeiro é a dissolução da GCM. É uma guarda especializada na violação dos direitos dos trabalhadores. E a criação de milícias populares. As pessoas que vão cuidar da segurança pública são eleitas bairro a bairro. Elas serão responsáveis perante a comunidade que a elegeu. Se cometer um erro pode ser derrubada e cocada outra no lugar. Essa política se estenderia a polícia militar e outras. Isso faria com que a polícia parasse de cometer crimes.”
João ainda conclui que: “a guerra, as drogas é uma das principais responsáveis pela violência. Eu sou contra o uso de drogas, mas acho que é o melhor para acabar com a violência“.