O vice-premiê e também ministro de Relações Exteriores da Itália, Antonio Tajani, afirmou, no último sábado (20), que o país não envia armas a “Israel” desde 7 de outubro. A líder da oposição na câmara italiana, Elly Schlein, pediu para a premiê do país, Giorgia Meloni, que parasse o envio de armas para “Israel” para “não arriscar que armas sejam usadas para cometer o que se configura ser um crime de guerra”.
A situação demonstra a contradição entre diferentes setores do imperialismo. Roma defende a criação de uma administração temporária sob a tutela da Organização das Nações Unidas (ONU) comando por um país árabe. Tajani também afirmou que, sendo esse o caso, ele enviaria tropas de paz para Gaza com fim de mediar o conflito sobe o argumento de que “a Itália tem bom conhecimento da região”.
O conflito se estende para seu quarto mês, e cada vez mais vemos que está sendo custoso manter relações com “Israel” durante uma guerra na qual os sionistas assassinaram mais de 25 mil pessoas, em sua maioria mulheres e crianças. Esse tipo de barbaridade está deixando insustentável o apoio imperialista a “Israel”, muitos membros da oposição de vários países que são liderados pela direita estão fazendo uma árdua pressão para cortar relações com o Estado sionista. Cabe ressaltar que o período em que “Israel” mais recebeu armas da Itália foi durante o mandato do ex-premiê Giuseppe Conte.



