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'Israel'

Israelenses morrem de medo do Hesbolá

"Israel", ao contrário do que afirma a propaganda, teme cada vez mais as forças de resistência que cercam seu território.

O Estado sionista de “Israel” está vivendo os momentos mais críticos de sua história. Desde os acontecimentos do dia 7 de outubro, os sionistas se veem em um conflito que apenas tende a aumentar com a participação de forças como o Hesbolá.
Segundo o jornal Al Mayadeen “altos funcionários israelenses expressaram sérias preocupações sobre os desenvolvimentos em curso no combate na frente norte e questionaram a capacidade da ocupação israelense de combater eficazmente a força e as capacidades de mísseis do Hezbollah.”

Os relatos, incluem depoimentos do major-general da reserva Yitzhak Brik que destacou a natureza interligada das guerras em Gaza e no Líbano. O mesmo afirmou: “O Hezbollah lança dezenas de mísseis e drones contra nós diariamente, e não estamos conseguindo detê-lo.”

Além disso, Brik criticou ainda a falta de sucesso da ocupação israelense em alcançar seus objetivos em Gaza, admitindo que, na prática, a operação que anunciava que iria acabar em poucos dias com o Hamas vem sendo um fracasso. Em Gaza, Israel promove o cruel genocídio de milhares de civis, em especial mulheres e crianças, mas não se mostra páreo para o confronto em terra com as forças do Hamas.

Ao mesmo tempo que na Faixa de Gaza os resultados militares são inexistentes, o conflito se expande com a participação de grupos como o Hesbolá e “Israel” não consegue deter os ataques de mísseis com medidas aéreas ou do sistema de defesa Iron Dome, e demonstra na prática que não estava preparado para ameaças de drones.

Já o ex-ministro da Segurança, Moshe Yaalon, afirmou ao Canal 12 israelense, que: “Israel nunca esteve em tal crise desde o seu estabelecimento e está essencialmente sem liderança.”

Yaalon também criticou o governo e destacou como uma farsa as repetidas declarações de vitória dadas pelo governo de “Israel” durante todo o processo, perguntando: “O que isto significa? É um belo slogan para o populismo, mas não é prático.”

Outro representante do regime político sionista, o líder do Partido Trabalhista, Yair Golan, afirmou que a única maneira de conseguir um cessar-fogo no norte seria parar os combates no sul, ou seja, na Faixa de Gaza. Além disso, o mesmo foi obrigado a enfatizar que sob o atual governo, travar mais uma guerra no norte não era justificável.

“Este governo perdeu a sua legitimidade em 7 de Outubro e é incapaz de tomar decisões no melhor interesse de Israel, como indicam todas as sondagens”, destacou

O cenário de preocupação se dá justamente pela extensão da guerra que agora está por todos os lados do Estado sionista. “Israel” está cada vez mais isolado internacionalmente, sendo apoiado unicamente pelos principais países imperialistas e seus capachos mais diretos. O fato é que a popularidade artificial que sustentava a existência de tal regime foi completamente destruída após outubro de 2023.

Isto é corroborado, conforme apura o Blog Anadolu Ajansi, onde dentro de Israel estão crescendo os receios de ser incluído na lista negra das Nações Unidas entre os países que prejudicam crianças em zonas de conflito.

“Israel ficou preocupado após inúmeras declarações feitas pelo secretário-geral da ONU, Antonio Guterres, sobre uma ofensiva brutal na Faixa de Gaza, que matou quase 34.600 pessoas, a grande maioria das quais eram crianças e mulheres, informou a emissora pública KAN.” Tal fato, mostra que a proporção da crise onde mesmo setores do imperialismo são obrigados a recuar diante do conflito.

“Israel” continua envolvido no genocídio em Gaza e sofre dificuldades enormes com o Hamas, enquanto paralelamente sofre com a escalada das tensões com o Hesbolá ao longo da fronteira com o Líbano.

Ishaan Tharoor, em um artigo de análise publicado no The Washington Post, afirmou que Netanyahu faz medidas que “pareciam calculadas para obter o favor da sua base de direita e impulsionar os próprios adversários republicanos de Biden”.

O escritor cita o antigo enviado dos EUA para “Israel”, Martin Indyk, dizendo que “Israel” está em guerra em quatro frentes: Gaza, Iémen, Líbano e Irã.

“Netanyahu, um político astuto e o primeiro-ministro mais antigo de Israel, está usando todas as alavancas que pode numa busca cada vez mais desesperada para se agarrar ao poder”, afirma a respeito da crise interna do regime político.

Todas estas declarações são dadas pelos mais diversos apoiadores do regime sionista de “Israel”. Desde a liderança trabalhista aos jornalistas do imperialismo que criticam as ações tomadas e revelam preocupações, são de pessoas que estão do lado do sionismo, no entanto, que veem cada vez menos saídas para a guerra que se amplia na região.

Todos estes dados são fundamentais para compreender o fato de que “Israel”, ao contrário do que afirma a propaganda, teme cada vez mais as forças de resistência que cercam seu território. Hamas e Hesbolá estão sendo responsáveis por criar uma crise sem precedentes na ocupação sionista, uma crise que nem mesmo a influência do imperialismo na região está podendo conter.

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