Ocupação da Palestina

‘Israel’ sequestrou 500 crianças na Cisjordânia desde outubro

Um relatório divulgado pelas instituições revela que já foram 7.670 sequestros na Cisjordânia desde outubro, 13 palestinos foram assassinados no cárcere

A campanha de sequestros em massa na Cisjordânia começou no primeiro dia da guerra em Gaza. O Estado de “Israel” impôs uma ditadura nazista ao estilo do que Hitler fez nos primeiros anos de seu governo. Qualquer cidadão com uma mínima relação com qualquer organização nacionalista é sequestrado pelos israelenses. As instituições prisionais publicaram um relatório que pode ser lido na íntegra abaixo:

As instituições prisionais relatam que de 7 de outubro de 2023 a 19 de março de 2024, mais de 7.670 palestinos foram abduzidos na Cisjordânia.

  • Isso inclui 246 mulheres, incluindo aquelas abduzidas no interior ocupado, e 500 crianças.
  • 61 jornalistas foram abduzidos, dos quais 40 permanecem presos, e 23 estão em detenção administrativa sem acusação ou julgamento.
  • Foram emitidas 4.343 ordens de detenção administrativa após 7 de outubro, um recorde histórico.

As campanhas contínuas de prisões desde 7 de outubro são acompanhadas por violações crescentes, incluindo espancamentos brutais e agressões, ameaças contra detentos e suas famílias, destruição e vandalismo das casas dos cidadãos, confisco de veículos, dinheiro e joias de ouro, além de extensa destruição da infraestrutura, especialmente em Tulcarem e Jenin.

Além dessas prisões, o exército de “Israel” realizou execuções em campo, incluindo contra membros das famílias dos detidos.

Pelo menos 13 prisioneiros foram martirizados nas prisões e campos de ocupação após 7 de outubro:

  • Omar Daraghmeh de Tubas,
  • Arafat Hamdan de Ramallah,
  • Majid Zaqoul de Gaza,
  • Um quarto mártir cuja identidade é desconhecida,
  • Abdulrahman Mar’i de Salfit,
  • Thaer Abu Asab de Qalqilya
  • Abdulrahman Al-Bahsh de Nablus,
  • Mohammed Al-Sabbar de Al-Khalil.
  • Khaled Shaweesh de Tubas,
  • Izz El-Din Al-Banna de Gaza,
  • Asif Al-Rifai de Ramallah,
  • Ahmad Rizk Qudeih,
  • Juma Abu Ghneimeh
  • (Além do detido ferido Mohammed Abu Sneineh de al-Quds [Jerusalém] que foi martirizado após ser ferido e preso no dia anterior).

A mídia sionista recentemente revelou o martírio de 27 detentos de Gaza. A ocupação se recusa a divulgar qualquer dado sobre seu destino, reconhecendo apenas uma execução.

Esses dados excluem casos de prisão de Gaza, estimados em milhares.

O número de prisioneiros ultrapassa 9.100, entre eles 3.558 detentos administrativos detidos sem acusação ou julgamento. 793 são classificados como “combatentes ilegais” entre os detidos de Gaza.

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