Em uma decisão que reforça a militarização da região e aprofunda o controle israelense sobre as fronteiras, o exército de “Israel” anunciou a criação de uma nova divisão militar destinada a “fortalecer a defesa da área fronteiriça” com a Jordânia.
O comando militar sionista alegou que o objetivo seria impedir o contrabando de armas, “manter uma fronteira pacífica” e “fortalecer a cooperação com o exército jordaniano”. “Israel” e Jordânia, que assinaram um tratado de paz em 1994, possuem estreitas relações no que diz respeito à segurança.
A decisão de “Israel” ocorre em meio a uma tensão cada vez maior na região. Em agosto, um motorista armado eliminou três guardas de fronteira sionistas no posto de controle da Ponte King Hussein (Allenby), que liga a Cisjordânia ocupada à Jordânia.
Nesse sentido, os motivos dados pelo exército sionista são falsos. A criação dessa nova divisão serve para ampliar e fortalecer a presença militar israelense sob o pretexto de segurança. Para a população palestina e jordaniana, consequentemente, esse aumento das forças israelenses na fronteira reforça a repressão.