Nesta quinta-feira (03), as forças israelenses de ocupação bombardearam um restaurante na cidade de Tulcarém, na Cisjordânia. Pelo menos trinta e cinco palestinos foram mortos, dentre eles uma mulher, seu marido e sua criança. “Israel” já faz na Cisjordânia o mesmo que em Gaza: assassina famílias inteiras através de bombardeios. Um comandante das Brigadas dos Mártires de al-Aqsa também foi martirizado.
Organizações da resistência palestina se pronunciaram diante do massacre, denunciando o genocídio perpetrado pela entidade sionista, solidarizando-se com o povo palestino e libanês e chamando todos a lutaram contra “israel”. O Movimento Mujaidim exortou às “massas, especialmente o nosso povo na Cisjordânia, Al-Quds, e no interior, para incendiar a terra sob os pés do inimigo e dos seus colonos usurpadores em todo o lado, fazendo-os pagar um preço elevado. A agressão tem como alvo toda a Palestina – a sua causa e o seu povo”.
No mesmo sentido, o Hamas declarou que o massacre “não quebrará a determinação do nosso povo e a nossa resistência”, chamando o “povo da Cisjordânia para que saia às ruas em protestos em massa em todas as províncias, intensificando confrontos e confrontos com a ocupação e os seus bandos de colonos em todas as áreas, em defesa da nossa terra, dos locais sagrados e da causa nacional”. A principal liderança da Resistência Palestina ainda reafirmou “a necessidade de mobilização em massa e participação generalizada amanhã na ‘sexta-feira do Levantamento da Agressão em Gaza e no Líbano’, e de declarar uma mobilização geral contra a ocupação”.