Georgios Petropoulos, chefe do escritório humanitário da ONU em Gaza, informou também que outras tentativas foram barradas pelas forças de ocupação, sob “negações de locais específicos ou suprimentos específicos”, conforme declaração dada ao jornal norte-americano Washington Post.
Petropoulos também informou que caminhões que são liberados para entrar no norte de Gaza estão sendo alvos de gangues criminosas que são permitidas de agir livremente pelos militares israelenses. Em entrevista à BBC, o representante da ONU informou que “os roubos geralmente acontecem à vista de soldados israelenses ou drones de vigilância, mas o exército não intervém”, destacando que “produtos roubados estão sendo armazenados do lado de fora ou em armazéns em áreas sob controle militar israelense”. “É um saque tático, sistemático e criminoso”, declarou Petropoulos
A situação chegou a este ponto, pois, na conjuntura do genocídio, as forças de ocupação assassinaram sistemáticamente policiais palestinos.
Consequência deste bloqueio criminoso é a crescente fome, desnutrição dos palestinos em Gaza, assim como a proliferação de doenças entre eles, conforme relatado por Umm Ahmed, morador de Gaza, em entrevista à BBC: “Meus filhos passam muita fome todos os dias. Não podemos pagar o básico. É um sofrimento constante. Sem comida, sem água, sem produtos de limpeza, nada”.