Recentemente, “Israel” intensificou a repressão contra ativistas internacionais que estão na Cisjordânia ocupada em solidariedade à Palestina, especialmente aqueles que prestam apoio a palestinos durante a colheita de azeitonas. Esses ativistas estrangeiros, que frequentemente enfrentam ataques, detenções e deportações, veem agora a situação se agravar devido à ação de uma força-tarefa especial criada em abril pelo ministro da Segurança Nacional israelense, Itamar Ben-Gvir.
Desde o início de outubro, oito ativistas estrangeiros foram presos, cinco dos quais foram deportados ou pressionados a deixar a Palestina. Três foram proibidos de entrar na Cisjordânia. Essa força-tarefa, sob a supervisão da Unidade Central de Polícia de Shai (Cisjordânia), atua em colaboração com a Autoridade de População e Imigração de “Israel” para acelerar as prisões e deportações de ativistas, especialmente aqueles envolvidos com o Movimento Internacional de Solidariedade (ISM).
Segundo o Fundo de Defensores dos Direitos Humanos, pelo menos 15 ativistas internacionais foram detidos e expulsos do território israelense. O recente assassinato de Ayşenur Ezgi Eygi, uma jovem turca-americana de 26 anos, durante um protesto em Beita, evidencia a violência sionista contra ativistas internacionais. Eygi, morta por um soldado israelense, foi a terceira voluntária do ISM assassinada por tropas israelenses.