Previous slide
Next slide

Palestina

‘Israel’ assassina mais 10 membros da família de líder do Hamas

Na manhã desta terça-feira, dia 25 de junho, “Israel” assassinou 10 membros da família do líder do birô político do Hamas, Ismail Hanié.

Na manhã desta terça-feira, dia 25 de junho, “Israel” assassinou 10 membros da família do líder do birô político do Hamas, Ismail Hanié. O ato criminoso ocorreu por meio de um ataque a casa de Sabá Abdul Salam Hanié, irmã Ismail, no campo de refugiados Al-Shati.

Segundo o porta-voz da Defesa Civil de Gaza, Mahmoud Bassal, num intervalo de 48 horas os militares israelenses atacaram ao menos cinco campos de deslocados. Bassal ainda especificou que ataque da manhã de terça-feira teve (25) como objetivo a casa da família Hanié em Shati.

A equipe da Al Jazeera no local identificou entro os mortos membros da família Hanié: Zahr Abdel Salam Haniyeh, Nahed Hanié Abu Ghazi, Iman Hanié Umm Ghazi, Ismail Nahed Hanié , Muhammad Nahed Hanié , Moamen Nahed Hanié , Zahra Nahed Hanié , Amal Nahed Hanié , Shahad Nahed Hanié e Sumaya Nahed Hanié.

As forças de ocupação sionsitas afirmaram em suas redes sociais que na noite, dois edifícios foram atacados em Shati e Daraj Tuffah. Segundo o comunicado, os locais estavam abrigando combatentes palestinos. “Os terroristas operavam dentro de escolas que eram usadas pelo Hamas como escudo para suas atividades”, afirmaram.

Massacres de tipo mafioso

Incapaz de impor uma derrotar aos combatentes do Hamas em campo, o Estado de “Israel” persegue as famílias de seus dirigentes tentando força um “acordo” em seus moldes. Ismail anteriormente declarou que aproximadamente 60 membros de sua família foram assassinados por “Israel” desde 7 de outubro de 2023.

Nesta mesma terça-feira (25), Hanié emitiu um comunicado, afirmando que qualquer proposta de cessar-fogo sem garantir o fim da ofensiva de Israel em Gaza “não é um acordo”. “Se o inimigo criminoso pensa que atacar a minha família mudará a nossa posição ou a da resistência, eles estão delirando”. Colocava o comunicado.

No dia 10 de abril, três filhos de Ismail, Hazem, Amir e Mohammad, e netos, foram assassinados por “Israel” no mesmo campo de al-Shati. Eles estavam realizando visitas nas comunidades da região no âmbito do Eid al-Fitr, feriado celebrado pelos muçulmanos por marcar o fim do mês sagrado do Ramadã.

Ismail recebeu a notícia dos assassinatos em visita a um hospital em Doa, no Catar, para verificar a situação dos palestinos feridos e doentes que foram transferidos para o centro médico. Após recebe o mau agouro, Ismael desejou a bênção de Deus para seus três filhos e seus netos, e insistiu em termina a visita.

Em declaração, o Hamas solicitou “à comunidade internacional e às Nações Unidas para que assumam as suas responsabilidades relativamente a estes crimes horríveis em curso, para que tomem medidas urgentes para proteger civis inocentes e para responsabilizarem os líderes terroristas da ocupação pelos seus crimes”.

Degradação das condições humanas

Segundo o chefe da Agência da ONU para os Refugiados Palestinos (UNRWA), Philippe Lazzarini, a situação humanitária em Gaza “deteriorou-se significativamente”, com incursão dos sionistas em Rafá no mês anterior. Lazzarini ainda acrescentou que “o risco de fome em Gaza continua”.

Segundo a coordenadora de logística do grupo médico Glia, Moureen Kaki, o estado terrível de todos os hospitais de Gaza evoluiu negativamente devido ao fechamento da passagem fronteiriça de Rafá, em 7 de Maio.

Os profissionais médicos “não tem os suprimentos necessários para tratar pacientes gravemente feridos. Eles próprios estão exaustos e, além disso, estão lidando com lesões em níveis para os quais não têm materiais”. Declarou Kaki à Al Jazeera.

“Não estamos nem falando de pessoas com doenças crônicas como o câncer, [ou que têm necessidades] como diálise. Estamos falando de pessoas que estabilizam pacientes que, de outra forma, morreriam”. Complementou Kaki.

O enviado da ONU para o Médio Oriente, Tor Wennesland, numa reunião do Conselho de Segurança da ONU, condenou a “matança e mutilação de civis em Gaza, incluindo mulheres e crianças”. “O uso de armas explosivas por Israel em áreas densamente povoadas destruiu bairros inteiros e danificou hospitais e outras infraestruturas civis, escolas, mesquitas e instalações das Nações Unidas”. Inteirou Wennesland.

Gostou do artigo? Faça uma doação!

Rolar para cima

Apoie um jornal vermelho, revolucionário e independente

Em tempos em que a burguesia tenta apagar as linhas que separam a direita da esquerda, os golpistas dos lutadores contra o golpe; em tempos em que a burguesia tenta substituir o vermelho pelo verde e amarelo nas ruas e infiltrar verdadeiros inimigos do povo dentro do movimento popular, o Diário Causa Operária se coloca na linha de frente do enfrentamento contra tudo isso. 

Diferentemente de outros portais , mesmo os progressistas, você não verá anúncios de empresas aqui. Não temos financiamento ou qualquer patrocínio dos grandes capitalistas. Isso porque entre nós e eles existe uma incompatibilidade absoluta — são os nossos inimigos. 

Estamos comprometidos incondicionalmente com a defesa dos interesses dos trabalhadores, do povo pobre e oprimido. Somos um jornal classista, aberto e gratuito, e queremos continuar assim. Se já houve um momento para contribuir com o DCO, este momento é agora. ; Qualquer contribuição, grande ou pequena, faz tremenda diferença. Apoie o DCO com doações a partir de R$ 20,00 . Obrigado.

Apoie um jornal vermelho, revolucionário e independente

Em tempos em que a burguesia tenta apagar as linhas que separam a direita da esquerda, os golpistas dos lutadores contra o golpe; em tempos em que a burguesia tenta substituir o vermelho pelo verde e amarelo nas ruas e infiltrar verdadeiros inimigos do povo dentro do movimento popular, o Diário Causa Operária se coloca na linha de frente do enfrentamento contra tudo isso. 

Diferentemente de outros portais , mesmo os progressistas, você não verá anúncios de empresas aqui. Não temos financiamento ou qualquer patrocínio dos grandes capitalistas. Isso porque entre nós e eles existe uma incompatibilidade absoluta — são os nossos inimigos. 

Estamos comprometidos incondicionalmente com a defesa dos interesses dos trabalhadores, do povo pobre e oprimido. Somos um jornal classista, aberto e gratuito, e queremos continuar assim. Se já houve um momento para contribuir com o DCO, este momento é agora. ; Qualquer contribuição, grande ou pequena, faz tremenda diferença. Apoie o DCO com doações a partir de R$ 20,00 . Obrigado.

Quero saber mais antes de contribuir

 

Apoie um jornal vermelho, revolucionário e independente

Em tempos em que a burguesia tenta apagar as linhas que separam a direita da esquerda, os golpistas dos lutadores contra o golpe; em tempos em que a burguesia tenta substituir o vermelho pelo verde e amarelo nas ruas e infiltrar verdadeiros inimigos do povo dentro do movimento popular, o Diário Causa Operária se coloca na linha de frente do enfrentamento contra tudo isso. 

Se já houve um momento para contribuir com o DCO, este momento é agora. ; Qualquer contribuição, grande ou pequena, faz tremenda diferença. Apoie o DCO com doações a partir de R$ 20,00 . Obrigado.