Nesta sexta-feira (9), o exército israelense, por meio de um ataque aéreo em Saida, cidade costeira no sul do Líbano, assassinou Samer al-Hajj, comandante do Movimento de Resistência Islâmica (Hamas, na sigla em árabe). A ação, realizada por aviões de guerra de “Israel”, ocorreu nas proximidades do campo de refugiados palestinos de Ain al-Hilweh, onde al-Hajj estava baseado.
O ataque não apenas tirou a vida do comandante do Hamas, mas também deixou dois civis feridos, conforme relatado pela Agência Nacional de Notícias do Líbano (NNA) e pela agência de notícias Reuters. A ofensiva gerou uma resposta imediata em Saida, onde protestos espontâneos eclodiram em repúdio ao assassinato.
Em comunicado oficial, o Hamas exaltou a figura de Samer al-Hajj, descrevendo-o como um “líder e combatente mártir” que foi vítima de um “golpe traiçoeiro sionista”. O partido palestino reafirmou seu compromisso com a resistência, destacando que “o sangue dos mártires permanecerá como um farol que ilumina nosso caminho para a libertação” e que continuará sua luta até que “essa entidade frágil seja erradicada de nossa terra e locais sagrados”.
O ataque ocorre em meio a um aumento das tensões na região, com o Hamas reafirmando sua posição de resistência, enquanto “Israel” continua perpetrando seu genocídio na Faixa de Gaza. O assassinato de al-Hajj certamente aumentará a temperatura do conflito, principalmente por se trata de mais uma agressão sionista que viola o território do Líbano.