Na terça-feira (17), o exército israelense realizou um novo massacre em Gaza, assassinando 23 de palestinos e ferindo mais de 50.
“A ocupação bombardeou várias casas pertencentes às famílias Al-Tarturi, Abu Shawqa e Al-Batran, no campo de Al-Bureij… dezenas ainda estão presos sob os escombros“, relatou a agência de notícias palestina WAFA.
Sete pessoas da mesma família foram declaradas mortas após o ataque ao campo. O relatório destacou que uma criança estava entre os mortos.
A Defesa Civil Palestina na Faixa de Gaza pediu ao Comitê Internacional da Cruz Vermelha “que resgate dezenas de pessoas presas sob os escombros“. “A ocupação usou bombas de fabricação americana em seu bombardeio ao bloco residencial”, afirmou.
Concluiu: “dezenas de chamadas de socorro foram recebidas de dentro das casas atingidas pela ocupação… famílias inteiras foram apagadas do registro civil no massacre de Al-Bureiji”.
O Hamas afirmou que o massacre ocorre “em meio a um silêncio internacional repreensível e um estado de completa paralisia do sistema internacional em cumprir seu papel de ativar as leis de proteção aos civis em guerras”.