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Oriente Média

‘Israel’ agoniza diante de novas ações do Eixo da Resistência

Grupos do Líbano, da Palestina e do Iêmen seguem derrotando as forças de ocupação sionistas

Desde a Operação Dilúivio de al-Aqsa, deflagrada em 7 de outubro, diversos grupos armados palestinos, libaneses e iemenitas, que compõem o Eixo da Resistência, têm combatido as forças sionistas no Oriente Médio. Dentre as ações mais recentes do Eixo da Resistência, destacam-se as ações dos Ansar Alá, o grupo iemenita do Eixo da Resistência, no Mar Vermelho. As Forças Armadas do Iêmen realizaram quatro operações militares visando navios dos Estados Unidos, Reino Unido e Israel. O Brigadeiro General Yahya Saree, porta-voz das Forças Armadas do Iêmen, detalhou em coletiva de imprensa cada uma delas: a primeira operação visou o navio israelense MSC Unific VI no Mar Arábico com mísseis de cruzeiro; a segunda operação atacou o petroleiro americano Delonix no Mar Vermelho com mísseis balísticos, sendo o segundo ataque ao mesmo navio na semana; a terceira operação atingiu o navio de carga britânico Anvil Point no Oceano Índico com mísseis de cruzeiro; a quarta operação mirou o navio Lucky Sailor no Mar Mediterrâneo, novamente com mísseis de cruzeiro. As Forças Armadas do Iêmen justificaram os ataques pelo descumprimento de acordos propostos pelos EUA sobre o bloqueio de Gaza.

Outras operações anteriores do grupo incluem uma operação de drones suicidas, que atacaram o navio-tanque Waler no Mediterrâneo, em direção ao porto ocupado de Haifa, feita em conjunto com a Resistência Islâmica no Iraque; um ataque da Divisão de Foguetes e da Marinha do Iêmen ao navio-tanque Delonix no Mar Vermelho com mísseis balísticos anti-navio; um ataque de míssil de cruzeiro anti-navio, que foi disparado contra o navio contêiner Johannes Maersk no Mediterrâneo, devido ao apoio da Maersk à ocupação israelense; um ataque ao navio graneleiro Ioannis por veículos de superfície não tripulados carregados com explosivos no Mediterrâneo.

Já na faixa de Gaza, a resistência não tem dado trégua aos sionistas, concentrando as ações na região sul da Faixa. Dentre as operações do Hamas em Gaza, destacam-se o bloqueio militar da Rua al-Din, a principal para o tráfego norte-sul do enclave. As Brigadas al-Qassam, braço armado do Hamas, também têm realizado ataques de guerrilha em al-Shujaiya, uma cidade no centro-leste de Gaza, contra as forças sionistas, inclusive com o anúncio de ataque a dois tanques Merkava 4, utilizando uma IED Shawaz, uma arma de mão anti-tanque. Outra ação do grupo foi um ataque a míssil TBG (termobárico) a uma unidade israelense entrincheirada na mesma cidade.

A Frente Popular pela Libertação da Palestina, por sua vez, também tem atuado na cidade de al-Shujaiya, por meio de seu braço armado, as Brigadas Abu Ali Mustafa, que atacou com morteiros instalações e unidades militares sionistas na cidade.

Além desses grupos, as Brigadas dos Mártires de al-Aqsa, braço armado do Fatá, não deixaram de entrar em confrontos com as tropas sionistas e seus veículos militares na mesma cidade, segundo o próprio grupo informou.

Em outra cidade muito populosa da Faixa de Gaza, Rafá, o confronto da resistência com as tropas sionistas tem sido intenso, travando o avanço dos invasores ao bairro Saudita e ao campo de refugiados de Shabura, conforme afirma um correspondente da emisora libanesa Al Mayadeen

Em Rafá, as Brigadas de al-Qassam relataram a destruição de um tanque Merkava 4 usando dois dispositivos explosivos improvisados no lado sul da Rua al-Tayaran no bairro Tel al-Sultan; o sucesso de uma armadilha em uma casa, onde tinha havido recentemente uma operação a sniper do grupo, pois ela detonou com uma unidade militar sionista dentro, o que foi confirmado por “Israel”.

As brigadas de al-Quds, braço armado da Jihad Islâmica da Palestina, também tiveram atuação importante em Rafá. O grupo declarou ter alvejado um tanque Merkava israelense com um RPG;  ter se envolvido em confrontos com soldados perto do cemitério ocidental no sudoeste de Rafah; ter bombardeado um posto de comando israelense na base militar Amitai com 107 foguetes; ter detonado vários explosivos em veículos militares israelenses no sudoeste de Rafá, ação divulgada em vídeo; ter bombardeado as forças de apoio avançadas sionistas com uma barragem de morteiros, ação que também foi divulgada em vídeo; ter alvejado os assentamentos de Kisufim, Ein HaShlosha, Nirim, Sufa e Holit no entorno de Gaza com fogo concentrado de foguetes, o que foi confirmado pela imprensa sionista.

No Líbano e no norte de “Israel”, o conflito entre Hesbolá e as tropas de ocupação sionistas permanece intenso. O grupo libanês declarou ter realizado uma série de ataques recentes em aldeias sionistas no território ocupado pelos sionistas no sul do Líbano. Eles incluem: um ataque de combatentes do Hesbolá às colinas de al-Semmaqa na vila libanesa de Kfar Chouba, com obuseiros (obuseiro é um carro de artilharia com canos curtos, que faz disparos curvos), atingindo o alvo; um bombardeio a um edifício usado pelas forças de ocupação sionistas no moshav (ocupação rual sionista) de Ramot Naftali, no norte de “Israel”, em resposta à agressão israelense na vila libanesa de Houla; um ataque a um edifício usado por forças israelenses no moshav de Doviv, em resposta à agressão sionista na vila libanesa de Kfar Kila; um bombardeio com obuseiros ao kibbutz (ocupação sionista) de Ma’ayan Baruch, no norte de “Israel”, provocando incêndios; um ataque a um edifício usado por soldados israelenses em Metula, cidade no norte de “Israel”, em resposta às agressões sionistas na vila libanesa de Rab al-Thalathin; o ataque a edifícios usados por soldados sionistas no kibbutz Kfar Giladi, no norte de “Israel”, em resposta aos ataques israelenses na vila de Blida, no sul do Líbano.

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