O exército de “Israel” afirmou, no domingo (3), que realizou uma operação em solo sírio, com o objetivo de deter um suposto “operativo terrorista” supostamente associado ao Irã. A declaração marca a primeira vez, desde o último ano, que o regime sionista admite a presença de suas tropas na Síria.
O cidadão sírio Ali Soleiman al-Assi foi identificado como alvo da invasão israelense. Segundo o exército de “Israel”, al-Assi estaria reunindo informações sobre tropas israelenses na fronteira para futuras “atividades terroristas”. A operação teria sido baseada em “inteligência” e ocorreu na área de Saida, ao sul da Síria, cerca de 60 km da fronteira com o território israelense. A imprensa síria informou que a ação pode ter ocorrido durante o verão, período em que houve o desaparecimento do referido cidadão.
A ação faz parte de uma série de operações israelenses nos últimos meses, em que “Israel” intensificou ataques aéreos e bombardeios sobre posições do Hesbolá na Síria e no Líbano. Esta ofensiva inclui a Operação Northern Arrows, lançada para atingir alvos do Hesbolá no sul do Líbano, e ataques diretos contra o Irã. Em abril, “Israel” bombardeou a embaixada do Irã em Damasco, capital síria, assassinando 16 pessoas, incluindo oficiais da Guarda Revolucionária do Irã e civis sírios.
Apesar do aumento de sua agressividade, no entanto, o Estado nazista de “Israel” continua amargando derrota atrás de derrota diante da ação heroica dos combatentes da resistência em todo o Oriente Próximo. Nesse sentido, o exército israelense foca em ações de verdadeiro terrorismo de Estado, não alcançando, todavia, vitórias militares reais.