A situação do exército israelense e do governo do Estado fictício de “Israel” a dia que passa tem piorado significativamente. Apesar dos crimes monstruosos contra civis, mulheres e crianças na Faixa de Gaza várias fontes mostram como estão desesperados e perdendo os embates contra as forças armadas da resistência.
Uma matéria publicada pelo sítio libanês Al Mayadeen nesta terça-feira (17) deixa claro que todos os esforços do exército de ocupação para eliminar forças de resistência como o Hamas, por exemplo, tem sido praticamente em vão.
Outro ponto seria a questão econômica de “Israel” que está nesse momento em queda livre, sem contar a quantidade de pessoas que estão deixando o país após a insistência do governo em envolver o Hesbolá na guerra.
De acordo com o Al Mayadeen o ex-comandante da Divisão de Gaza no “exército” de ocupação israelense, major-general Gadi Shamni, reconheceu que o Hamas “está vencendo esta guerra”, enquanto “Israel está perdendo, de forma significativa, apesar de obter sucessos táticos”.
Shamni confirmou que o Hamas recuperou áreas da Faixa de Gaza 15 minutos após a retirada israelita, sublinhando que “ninguém pode desafiar o Hamas ali após a retirada das forças israelenses”, informou o jornal libanês. O ex-comandante também aponta que o “maior fracasso” foi a tentativa de Netanyahu de criar um governo alternativo na Faixa de Gaza.
No mesmo contexto, Amit Halevy, membro do Comitê dos Negócios Estrangeiros e Segurança do Knesset (o parlamento) israelita, afirmou anteriormente que “o exército não derrotou um único batalhão do Hamas, nem mesmo uma única companhia, em Rafah, a sul da Faixa de Gaza”.
Uma liderança de israelense afirmou para a agência de notícias Agence France-Presse que o exército de ocupação é incapaz de atingir seu objetivo de eliminar o Hamas, mesmo depois de um ano após a escalada do conflito em 8 de outubro do ano passado. Osama Hamdan, confirmou em entrevista que o movimento “ainda mantém uma elevada capacidade de continuar” no confronto com a ocupação.
Hamdan destacou que “houve um acúmulo de experiência e o recrutamento de novas gerações para a resistência”, explicando que “há ganhos e desenvolvimento alcançados em troca de sacrifícios e perdas”.
As forças de resistência têm mostrado para o exército israelense que nos crimes de guerra contra indefesos eles são bons, mas contra grupos armados e capazes de se defender, na verdade, eles não podem fazer nada. Nesse momento a situação de “Israel” é muito crítica.
Várias declarações de soldados e comandantes israelenses confirmam que eles não consigam garantir mais nem um ano de guerra – tanto econômica quanto militarmente – contra a resistência que tem crescido em toda a região, visto o caso do Iêmen e do Hesbolá.
Todo o desespero da ocupação pode ser demonstrado nos ataques do imperialismo em todo mundo. Quando a ditadura dos monopólios não está financiando o extermínio da população em Gaza, não tem resultado nenhum contra o Hamas. Isso explica o aumento das atrocidades desse setor da política mundial em todo planeta.