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HISTÓRIA DA PALESTINA

Isaque Ben-Zvi, o presidente mais longevo de ‘Israel’

Eleito presidente de “Israel” em 8 de dezembro de 1952, assumiu o cargo em 16 de dezembro de 1952 e continuou a exercer o cargo até sua morte

Aqui está o texto corrigido com melhorias em coesão e coerência:

Isaque Ben-Zvi nasceu em Poltava, no antigo Império Russo (atualmente na Ucrânia), em 24 de novembro de 1884, e faleceu em Jerusalém em 23 de abril de 1963. Foi o segundo presidente da história de Israel e o político que ocupou o cargo por mais tempo.

Ben-Zvi era o filho mais velho de Zvi Shimshelevich, que mais tarde adotou o nome de Shimshi. Este foi um importante sionista e um dos organizadores do primeiro Congresso Sionista, realizado em 1897. Em 1952, foi homenageado pelo Knesset israelense com o título de “Pai do Estado de Israel”.

Ben-Zvi se envolveu nas unidades de autodefesa judaicas formadas na Ucrânia para proteger os judeus durante os pogroms de 1905 e juntou-se ao partido político sionista Poale Zion. Ele imigrou para a Palestina em 1907, estabelecendo-se em Jaffa, e no mesmo ano foi representante no Congresso Sionista de Haia. Em 1909, fundou em Jerusalém a primeira escola secundária hebraica da Palestina.

De 1912 a 1914, Ben-Zvi estudou Direito na Universidade de Istambul, onde se tornou amigo de David Ben-Gurion, futuro primeiro-ministro de Israel. Ambos retornaram à Palestina em agosto de 1914, mas foram expulsos pelas autoridades otomanas em 1915. Mudaram-se para Nova York, onde se envolveram com o movimento sionista e fundaram o movimento HeHalutz (Pioneiro). Juntos, escreveram o livro em iídiche The Land of Israel: Past and Present para promover a causa sionista entre os judeus americanos.

Ben-Zvi serviu na Legião Judaica (1º batalhão da Judéia ‘KADIMAH’) ao lado de Ben-Gurion. Em 1919, ajudou a fundar o partido Ahdut HaAvoda e tornou-se cada vez mais ativo na milícia fascista Haganá. A Haganá foi uma organização paramilitar judaica fundada na Palestina no início do século XX, com o objetivo de defender a comunidade judaica local contra ataques árabes e organizar a resistência contra a autoridade britânica, que governava a região sob mandato. A Haganá tornou-se a principal força de defesa do movimento sionista na Palestina e desempenhou um papel central na criação do Estado de Israel.

Mais tarde, foi eleito para o Conselho da Cidade de Jerusalém e, em 1931, serviu como presidente do Conselho Nacional Judaico, o governo paralelo da comunidade judaica na Palestina sob o Mandato Britânico. Quando a ONU oficializou o roubo dos territórios palestinos para “Israel” e começou a expulsão em massa do povo árabe de suas terras, Ben-Zvi estava entre os signatários da Declaração de Independência, assinada em 14 de maio de 1948. Foi eleito para o Primeiro e o Segundo Knessets pelo partido Mapai. Em 1951, foi nomeado membro do Comitê de Nomenclatura do Governo, responsável por decidir sobre os nomes dos novos assentamentos.

Em 1948, Ben-Zvi assumiu a liderança do Instituto para o Estudo das Comunidades Judaicas Orientais no Oriente Médio, que, mais tarde, passou a se chamar Instituto Ben-Zvi (Yad Ben-Zvi) em homenagem ao fascista. Ele foi eleito presidente de “Israel” em 8 de dezembro de 1952, tomou posse em 16 de dezembro do mesmo ano e permaneceu no cargo até sua morte.

Ben-Zvi foi eleito logo após a morte do primeiro presidente, Dr. Chaim Weizmann. Ele serviu dois mandatos consecutivos completos e foi o único presidente a ser reeleito para um terceiro mandato. A seu pedido, foi enterrado em uma cova comum no cemitério Har HaMenuchot, em Jerusalém.

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