A ordem foi emitida por Faleh al-Fayyadh, líder das Unidades Populares de Mobilização (PMU), nesta segunda-feira (02), à luz da ofensiva imperialista na Síria, que se dá através de milícias como o Hayat Tahir al-Sham (HTS), o Exército Nacional Sírio, as Forças Democráticas Sírias e o Estado Islâmico.
Segundo Al-Fayyadh, “o que está acontecendo na Síria tem repercussões diretas na segurança nacional iraquiana”, especialmente em razão de as Forças Democráticas Sírias (FDS), com apoio dos EUA, terem libertado centenas de mercenários do Estado Islâmico (EI) recentemente.
Na década passada, após a retirada da maior parte das tropas do Iraque em 2011, os EUA utilizaram o EI para desestabilizar o país, e fazer reverter a luta de libertação nacional do povo iraquiano. No auge da ação imperialista do EI, o grupo obteve controle sob partes do território iraquiano, realizando inúmeros massacres, como o que foi perpetrado contra os yazidis em Sinjar, norte do Iraque (próximo à fronteira com a Síria), no ano de 2024, massacre este realizado “em colaboração com as forças peshmerga do Partido Democrático do Curdistão (KDP) de Masoud Barzani”, conforme relembrado pelo órgão de imprensa The Cradle.
Os mercenários do Estado Islâmicos que foram libertos recentemente pela FDS, o foram de prisão localizada na cidade de Hasakah (nordeste da Síria), e do campo de Al-Hol, fronteira com o Iraque.