Na terça-feira (30), o ex-primeiro ministro do Paquistão, Imram Khan, derrubado pelo golpe de Estado de 2022, foi condenado a 10 anos de prisão. O evento acontece poucos dias antes da eleição e Khan é de longe o candidato mais popular do país. A decisão do judiciário, entretanto, não altera tanto a eleição, pois anteriormente ele já havia sido preso e removido das urnas. O regime golpista do Paquistão mantém sua campanha de fraudar as eleições.
O tribunal paquistanês emitiu a sentença de 10 anos de prisão contra Khan e um dos deputados de seu partido, o PTI, condenando-os por “divulgação de segredos oficiais”, em meio a uma onda de repressão contra o partido. Zulfiqar Bukhari, porta-voz do PTI, relatou que o tribunal proferiu a sentença em uma prisão em Rawalpindi.
O governo de Khan era um típico governo nacionalista, ele foi derrubado pouco após declarar-se independente em relação à guerra da Rússia com OTAN na Ucrânia. Ele também se opunha a ingerência dos EUA no Paquistão, que usavam o país de base para suas operações contra o Afeganistão.



