O embaixador do Irã na ONU, Ali Bahraini, leu a declaração na 56ª Sessão Regular do Conselho de Direitos Humanos da ONU em Genebra na terça-feira (9).
O Irã assumiu a liderança na emissão de uma declaração conjunta representando várias nações, pedindo o reconhecimento do sionismo como uma forma de racismo.
O documento citou a extensa e sistemática violação dos direitos dos palestinos oprimidos pelo regime israelense. Representando várias nações islâmicas e independentes, o diplomata iraniano falou na sessão, onde o relator especial da ONU sobre racismo estava presente.
Bahraini defendeu a reinstalação da Resolução 3379 da ONU, que historicamente identificava o sionismo como uma manifestação de racismo.
Na declaração conjunta, também foi feita referência ao relatório de 2017 da Comissão Econômica e Social das Nações Unidas para a Ásia Ocidental, que identifica Israel como um “regime de apartheid”.
Também destacou que a proibição da discriminação racial e do apartheid é um princípio fundamental do direito internacional.
Em conclusão, o documento conjunto pediu à comunidade internacional que tome medidas decisivas contra grupos israelenses que estão cometendo crimes contra a humanidade.