Na segunda-feira (25), o Irã exigiu ao Conselho de Segurança das Nações Unidas que imponha sanções eficazes e abrangentes contra o Estado de “Israel” para impedir o genocídio em Gaza.
O vice-ministro iraniano das Relações Exteriores para Assuntos Jurídicos e Internacionais, Kazem Gharibabadi, fez essas declarações durante uma reunião da ONU em Haia, que abordou a questão da adesão internacional à carta da entidade.
Ele pediu ao Conselho de Segurança que tome medidas imediatas para aplicar sanções punitivas sob o Capítulo VII da carta, que exige ações contra ameaças persistentes à paz.
“Todos os governos devem se abster de qualquer cooperação econômica, militar e armamentista com esse regime“, afirmou o representante.
Gharibabadi criticou duramente a falha do conselho diante do regime sionista e suas atrocidades, citando a situação catastrófica na Palestina.
O ministro iraniano das Relações Exteriores, Abbas Araghchi, alertou que a contínua inação das Nações Unidas em relação à campanha de genocídio israelense prejudicará significativamente sua credibilidade: “o Conselho de Segurança, devido ao apoio incondicional dos Estados Unidos ao regime israelense, falhou em deter a máquina de guerra do regime sionista. Por meio de seu apoio irrestrito, os EUA são cúmplices das atrocidades e, junto com o próprio regime, são responsáveis por suas violações do direito internacional e pelas perdas de vidas que causaram”.
