Neste sábado (13), o Irã desencadeou a Operação Promessa Verdadeira ao lançar mais de 300 drones, mísseis balísticos e de cruzeiro contra “Israel”. A ação do país persa foi uma resposta ao atentado cometido pelas forças de ocupação da Palestina, que no último dia 1º bombardearam o consulado do Irã na Síria, matando três comandantes da Guarda Revolucionária iraniana.
Contra a propaganda sionista, é preciso deixar claro desde já: a ação do Irã é totalmente justificada. Trata-se do exercício do seu legítimo direito de defesa. Do ponto de vista do direito internacional, o Estado de “Israel” cometeu um crime grave ao bombardear o consulado iraniano na Síria. O Irã, portanto, tinha o direito de responder.
Mas é preciso dizer mais. Ainda que tal atentado na Síria não tivesse acontecido, qualquer ação militar do Irã contra “Israel” seria justificada e estaria enquadrada na figura da legítima defesa. Isso porque a ação iraniana se insere no quadro maior da política na região. O enclave imperialista em que consiste “Israel” configura uma situação de agressão permanente contra os países árabes da região e o próprio país persa. “Israel” é um pilar fundamental da dominação imperialista no Oriente Médio, dominação que mantém a miséria e opressão dos povos da região. Toda e qualquer ação que se dirige contra essa dominação é legítima, progressista e deve ser apoiada por quem luta contra o imperialismo.