O dia mundial de Jerusalém começou no Irã durante a Revolução de 1979. Agora ele é um dia mundial de mobilização em defesa da Palestina. Na quarta-feira (3), diversas organizações da resistência convocaram o ato do dia 5 de abril. O governo do Irã também realizou uma convocação por meio do seu presidente Ebraim Raisi. No Brasil o ato acontecerá no Rio de Janeiro às 17h na Candelária. Esses foram os destaques do discurso de Raisi:
“No dia de al-Quds [Jerusalém], saudamos o povo palestino e nosso povo em Gaza, que estão na linha de frente da jiade e da resistência.
O Dia Internacional de al-Quds significa a iminente vitória final para o povo palestino.
As operações históricas realizadas pelos palestinos levaram o exército criminoso da ocupação a um estado de incapacidade.
As operações históricas realizadas pelos palestinos contra a entidade sionista nos aproximaram da vitória.
Hoje ficou claro para todos que esta entidade é mais fraca do que a teia de uma aranha.
A entidade sionista desconsidera o direito internacional e humanitário na Faixa de Gaza em meio a um vergonhoso silêncio internacional.
Defensores dos direitos humanos no ocidente permaneceram em silêncio enquanto participam, liderados pelos EUA, cometendo crimes aberta ou ocultamente.
O mundo não voltará ao que era antes, e ninguém pode salvar a reputação da entidade sionista que foi derrotada no Dilúvio de al-Aqsa.
Esta entidade está hoje mais próxima do que nunca de um colapso interno, e as mobilizações na região e no mundo formaram um cerco de propaganda contra ela.
Renovamos nosso apoio à resistência e ao direito dos palestinos de se defenderem contra o inimigo sionista.
O ataque ao consulado iraniano em Damasco não ficará sem resposta e indica o ápice do fracasso e da perda desta entidade.”