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Mato Grosso do Sul

Guarani preso na aldeia Laranjal: ‘índio não gosta de polícia’

'Soltei as flechas para me defender', diz índio preso após invasão policial de aldeia

No último dia 21, um índio foi atingido por balas de borracha após defender sua aldeia, a cerca de 240 km de Campo Grande, MS. Ele atirou flechas contra policiais que estavam nas proximidades investigando a morte de sua cunhada. O jornal Campo Grande News, na edição do último dia 23, publicou a declaração que teria dado na delegacia: “Índio não gosta de polícia na aldeia. Eu soltei as flechas para me defender”. Por outro lado, a polícia deflagrou tiros de balas de borracha e munição real. O índio foi levado à delegacia e passará por audiência de custódia.
Violência e repressão contra os povos indígenas não são um fenômeno novo no Brasil. Desde a colonização, os indígenas têm sido alvo de violações de direitos humanos, deslocamentos forçados, massacres e outras formas de violência perpetradas tanto por agentes do Estado quanto por atores privados.

Essa história de opressão e marginalização contribui para a persistência dos conflitos entre os índios e as forças policiais até os dias de hoje. Um dos principais pontos de conflito está relacionado à demarcação e proteção das terras indígenas. Muitas vezes, essas terras são invadidas por madeireiros, fazendeiros, mineradoras e outros interesses comerciais, que buscam explorar os recursos naturais presentes nessas áreas.

O caso da Aldeia Laranjal é mais um que engrossa os dados de repressão e violência contra os índios. Independentemente das condições em que os fatos ocorreram, a reação do índio foi de proteger a sua terra. Sempre que os índios resistem a invasões ou tentam proteger seu território, enfrentam forte repressão das forças policiais. É o aparado estatal agindo em defesa dos interesses econômicos em detrimento dos direitos dos povos indígenas.
É fundamental que o Estado brasileiro respeite e proteja os direitos dos povos indígenas, garantindo a demarcação e a proteção de suas terras. A violência e a repressão contra os indígenas não apenas violam seus direitos fundamentais, mas também representam um obstáculo para o desenvolvimento de uma sociedade mais justa.

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