Nesta terça-feira (27), o órgão de imprensa israelense Yedioth Ahronoth (Ynet) publicou matéria afirmando que o acordo de cessar-fogo entre “Israel” e o Líbano (e o Hesbolá) foi um mal necessário para a entidade sionista, sendo a melhor opção tolerável em comparação às alternativas”.
O Ynet chamou a atenção para a impotência de “Israel” perante a Resistência Islâmica ao afirmar que “é impossível livrar o Líbano do Hesbolá, assim como é impossível alcançar todos os túneis, todas as fábricas de armas e todos os armazéns“. Igualmente, avaliou que a entidade sionista não é capaz de “livrar” Gaza do Hamas, concluindo que em nenhum dos casos é possível alcançar uma vitória absoluta: ” [há] uma necessidade de reconhecer a verdade: não há vitória absoluta, nem haverá“, apontou o Ynet.
Sobre Gaza, o jornal sionista avaliou que “é necessário atualmente é um movimento para alcançar um acordo de troca de prisioneiros em Gaza, observando que ‘a vida não pode voltar ao normal sem isso’”, conforme noticiou a emissora libanesa Al Mayadeen, um dia após Joe Biden, presidente norte-americano, ter manifestado que os EUA, junto de Turquia, Egito, Catar e “Israel” “fariam outra pressão” nos próximos dias por um cessar-fogo.