Minas Gerais registrou a pior epidemia de dengue da sua história no início de 2024. Segundo a Secretaria de Estado de Saúde (SES-MG), o Estado já confirmou 1.340.980 casos e 1.091 mortes este ano. Um dos principais jornais da imprensa burguesa mineira, O Tempo, no entanto, culpa a “mudança climática” e não os 6 anos de governo Zema, do Partido Novo, que destruíram completamente o estado.
Eles afirmam que as mudanças climáticas, como temperaturas elevadas e chuvas intensas, criam condições ideais para a proliferação do mosquito Aedes aegypti. E também que o calor e as chuvas torrenciais têm impacto direto na reprodução do mosquito. São os mesmos que justificaram a catástrofe do Rio Grande do Sul na Chuva e não no governo Eduardo Leite e em todos os neoliberais.
O medo da imprensa se dá devido a circulação do sorotipo 3, que não causa epidemias no Brasil desde os anos 2000. Uma pessoa infectada por um tipo de vírus da dengue pode contrair a doença novamente se exposta a outro sorotipo, o que aumenta as chances de complicações graves. A cobertura vacinal fornecida pelo estado é insuficiente. No setor privado, a vacina está disponível para pessoas de até 60 anos por um valor absurdo de R$ 350.
A imprensa ainda joga o ônus da culpa no povo. Afirma que Cerca de 80% desses criadouros estão dentro de residências, e atitudes simples, como “dedicar dez minutos por dia à inspeção de possíveis focos, podem fazer a diferença”.
O que é necessário é uma política de saúde pública do governo, em todas as esferas, algo que nunca acontecerá com o fascista neoliberal Romeu Zema, governando o estado.