A Universidade de Brasília (UnB) aprovou a criação de cotas para pessoas trans, destinando 2% das vagas em todos os cursos de graduação para “travestis, mulheres trans, homens trans, transmasculinos e pessoas não binárias”. A medida será implementada a partir do próximo ano, e as vagas que não forem ocupadas por pessoas trans serão redistribuídas para a ampla concorrência. Essa é mais uma federal que adere à política identitária do imperialismo.
A presidente da Associação Nacional de Travestis e Transexuais, Bruna Benevides, afirmou que as cotas são um passo importante para garantir direitos e combater a violência contra pessoas trans.
A política será supervisionada pelo Comitê Permanente de Acompanhamento das Políticas de Ação Afirmativa (Copeaa), que cuidará dos critérios de identificação e receberá denúncias sobre possíveis irregularidades. Além da UnB, outras universidades federais, como a UFABC e a UFBA, já implementaram cotas similares.
A política de cotas para trans é absurda. A porcentagem da população que se autodeclara trans é ínfima, muito menor que 2%. Há diversos grupos oprimidos no Brasil que são muito maiores que os trans. Os muçulmanos, por exemplo, já são quase 1% da população. Seria impossível criar uma cota para cada minoria oprimida.
Além disso, a identificação do trans e principalmente do não-binário é impossível. É ridículo criar uma cota que seja impossível de identificar. A política das cotas já deveria ser abandonada pela esquerda, é preciso defender o livre acesso à universidade e o fim do vestibular.
Por fim, o impacto político é muito negativo. O bolsonarismo ganha mais uma política absurda, defendida por parte da esquerda, para crescer. O identitarismo neste momento é a maior alavanca de crescimento da extrema direita no mundo.