Na última quinta-feira (2), dia tradicional de mobilizações em defesa da Palestina no Iêmen, o líder do movimento Ansar Alá, que governa o país, comentou os desenvolvimentos da agressão israelense contra Gaza e o Líbano, falando sobre o grande e significativo papel do mártir líder Sayyed Hassan Nasseralá na luta contra a ocupação, o compromisso do Hesbolá nessa causa e a operação “Promessa Sincera II”, bem como os acontecimentos na frente de apoio do Iêmen.
Sayyed Abdul Malik al-Houthi, afirmou que o assassinato do secretário-geral do Hesbolá, Sayyed Hassan Nasrallah, representa “um grande crime e uma perda para toda a nação islâmica”, descrevendo-o como “mártir da Palestina, de Jerusalém, de Al-Aqsa, do Islã e da humanidade”.
Sayyed Houthi seguiu afirmando que o mártir Sayyed Nasseralá “possui um simbolismo islâmico, com impacto global, regional e local”, desempenhando um papel extraordinário, especialmente na “enfrentamento da ameaça israelense e na derrota da ocupação”.
Sayyed Houthi acrescentou que o mártir esteve “ativamente presente no campo de batalha com uma postura distinta e um desempenho grandioso, por mais de 40 anos, liderando o Hesbolá por cerca de 30 anos com um desempenho magnífico e bem-sucedido”.
No mesmo cenário, Sayyed Houthi enfatizou que o mártir Sayyed Nasseralá possuía “altas qualificações e sabedoria de liderança”, alcançando grandes vitórias e sendo “completo em termos de liderança e fé, refletindo valores, moralidade e sabedoria”.
O líder do Ansar Allah também falou sobre a relação do secretário-geral com seu público, mencionando que o mártir Sayyed Nasseralá estava profundamente interessado na sociedade, “baseado em sua crença na importância do papel popular e no alto respeito, honra e amor que ele tinha por ela”.
Ele destacou que o contato do mártir Sayyed Nasseralá com as pessoas era “forte, pois se esforçava em esclarecer a verdade para elas, reconhecendo-as como a base principal no campo e na luta”.
“Os israelenses sabiam que Sayyed Nasrallah era um homem de ação e palavra.”
Sayyed Houthi mencionou o impacto de Sayyed Nasseralá também sobre o público israelense, afirmando que a ocupação e seus colonos “temiam suas declarações, promessas, advertências e ameaças”.
Sayyed Houthi afirmou que a visão de “Israel” sobre o mártir Sayyed Nasrallah “era diferente da forma como viam a maioria das figuras de liderança nos mundos árabe e islâmico, tanto oficialmente quanto popularmente”, reconhecendo sua capacidade de liderança, coragem, fé e firmeza.
“O impacto de Sayyed Nasrallah sobre o público inimigo era claro, e a visão do inimigo sobre ele reconhecia sua alta competência.”
Ao falar sobre o papel do secretário-geral, Sayyed Houthi ressaltou que esse papel “não se limitava à Palestina ocupada, pois ele estava preocupado com as questões da nação desde o início”.
Ele lembrou que o mártir Sayyed Nasseralá demonstrou grande interesse pelo que estava acontecendo com os muçulmanos na Bósnia, mesmo enquanto lutava contra a ocupação israelense naquela época.
Sayyed Houthi observou que o mártir Sayyed Nasseralá esteve presente em todas as fases ao lado das causas dos povos, incluindo o apoio à causa do povo iemenita, desempenhando um papel “claro, franco, forte e de apoio ao povo iemenita de todas as formas possíveis”.
Ele concluiu afirmando que o mártir Sayyed Nasseralá desempenhou um “papel grande, distinto e pioneiro em frustrar as conspirações dos Estados Unidos e de Israel em fomentar a discórdia sectária entre os muçulmanos”, enfatizando que ele desempenhou um papel significativo na busca por construir relações amistosas e fraternas entre os muçulmanos.