Em 12 de novembro, o porta-voz das Forças Armadas do Iêmen anunciou que duas grandes operações militares foram realizadas contra embarcações de guerra dos EUA localizadas no Mar Vermelho e no Mar Arábico, em solidariedade ao povo palestino e libanês, e em resposta às agressões dos Estados Unidos e do Reino Unido ao Iêmen. Um dos alvos atingidos foi o porta-aviões USS Abraham Lincoln.
Em razão da ação militar bem sucedida, foi divulgada a informação de que a referida embarcação está deixando o Mar Vermelho. A divulgação foi feita pelo Instituto Naval dos Estados Unidos (USNI), que noticiou que “o navio de guerra da classe Nimitz entrou na 7ª Frota dos EUA, partindo da Ásia Ocidental sem um porta-aviões pela segunda vez em mais de um ano”, conforme matéria publicada pela emissora Press TV.
No mês de junho, o USS Dwight Eisenhower teve de deixar as águas do Oriente Médio, quando foi substituído pelo USS Theodore Roosevelt, que atuou junto do USS Abraham Lincoln entre agosto e setembro último, quando também teve de deixar a região e retornar para o Comando Central dos Estados Unidos (CENTCOM), na Flórida.
O recuo do porta-aviões da marinha imperialista norte-americana ante as ações revolucionárias do Iêmen demonstra o fortalecimento da luta anti-imperialista na Palestina e na região do Oriente Próximo. O Iêmen, que não possui uma força aérea, contando apenas com mísseis, VANTs (drones) para ataques aéreos contra embarcações, vem conseguindo impor um bloqueio marítimo no Mar Vermelho e no Estreito de Bab al-Mandab, impedindo embarcações vinculadas a “Israel” e ao imperialismo de transitarem pelo local, aprofundando a crise da dominação imperialista na região.