A maioria das mulheres eleitas nas eleições municipais de 2024 pertence a partidos de direita. Das 10.646 vereadoras eleitas, 46% são de partidos de “centro” e 34% de direita, com apenas 20% associadas a partidos de esquerda, conforme os dados do TSE. A ideia do centro existe apenas para diferenciar dois setores diferentes da direita.
O chamado centro também lidera no número de prefeitas eleitas, com 51% do total, seguido pela direita com 33%, enquanto a esquerda fica com 15%. Do total de candidatas, 7,7% do centro, 6,5% da direita e 6,4% da esquerda conseguiram ser eleitas para as Câmaras Municipais. No caso das prefeituras, a taxa de sucesso das candidatas de centro foi de 39%, da direita 29,5%, e da esquerda apenas 18,8%. No total, foram eleitas 11.363 mulheres.
Em São Paulo, a Câmara Municipal tem um aumento de mulheres e negros no mandato de 2025, com figuras da direita como a ex-comentarista Zoe Martinez, eleita pelo PL, e Ana Carolina Oliveira, mãe da menina Isabella Nardoni, eleita pelo Podemos.
Aqui fica exposta à farsa da campanha “vote em mulheres”. Essa campanha existe para eleger Tabata Amaral e Simone Tebet. A esquerda deve abandonar completamente essa política, é preciso votar em trabalhadores e trabalhadoras.