Mesmo após os conflitos entre torcedores do Maccabi Tel Aviv e militantes pró-Palestina na cidade de Amsterdã, o povo holandês continua demonstrando seu apoio aos palestinos e à sua resistência armada.
Após o ocorrido na partida, as autoridades holandesas proibiram os protestos em favor da Palestina em Amsterdã até o domingo, porém os manifestantes realizaram o ato na cidade de Utrecht, perto da capital holandesa.
O protesto foi em resposta às provocações dos torcedores israelenses. Além da defesa do povo palestino e do povo libanês, os manifestantes demonstraram apoio a resistência em Gaza, no Líbano e no Iêmen.
Além de proibir os protestos, a prefeita de Amsterdã Femke Halsema aprovou outras medidas de repressão, como a proibição de usar cobertura facial, máscaras e “carregar objetos que podem levar a atos de violência”. O policiamento aumentou na cidade com autorização para parar e revistar os cidadãos.
A prefeita declarou também que “pode haver tensões, há muitas manifestações e protestos e estamos sempre preparados para eles, e, claro, eles estão relacionados à situação no Oriente Médio e à guerra em andamento. Mas o que aconteceu ontem à noite não foi um protesto. … Foi um crime.” Ignorando completamente a provocação sionista.
Ainda em decorrência dos conflitos após a partida entre Ajax e Maccabi em reação às provocações dos sionistas, a polícia holandesa mantém 10 dos 63 presos após o ocorrido na partida.
Para a porta-voz da polícia holandesa, Marijke Stor, a liberação das pessoas detidas “não significa que elas não sejam mais suspeitas”, de modo que “outras prisões podem ser feitas, porque a investigação ainda está em andamento”.
As declarações e as medidas abrem margem para mais arbitrariedades a serem cometidas pelas autoridades holandesas contra sua população e principalmente aqueles que defendem a Palestina.