Após dezenas de agressões israelenses recentes contra o território libanês, o Hesbolá (Partido de Deus, em árabe) decidiu empreender uma “resposta defensiva inicial e de advertência” contra a entidade sionista. Essa foi a primeira vez que o Hesbolá disparou contra “Israel” desde a madrugada do dia 27 de novembro, quando entrou em vigor o acordo entre o Partido de Deus e a entidade sionista.
O objetivo dos ataques do Hesbolá, conforme explicitado e comunicado, é alertar “Israel” contra novas violações do acordo de cessar-fogo. Segundo o Partido de Deus, a operação, que ocorreu na noite desta segunda-feira (2), de acordo com o fuso-horário local, foi realizada em resposta aos ataques israelenses, “que incluíram diversas formas de agressão, como disparos contra civis, ataques aéreos em diferentes áreas do Líbano — resultando no martírio de civis e ferimentos em outros — e a contínua violação do espaço aéreo libanês por aeronaves inimigas, chegando até a capital, Beirute”.
Horas antes da resposta do Hesbolá, “Israel” havia violado novamente o acordo de cessar-fogo ao alvejar vilarejos na fronteira sul, bem como áreas no Vale do Beca. As forças sionistas de ocupação também realizaram um ataque aéreo contra um trator próximo a um posto do Exército Libanês ao norte do distrito de Hermel, ferindo um soldado árabe.
Os foguetes da “resposta defensiva inicial e de advertência” caíram nas proximidades das instalações israelenses em Ruwaisat al-Alam, nas colinas de Kfar Shuba (territórios libaneses ocupados ao sul).
De acordo com a resistência libanesa, no momento da operação, seis pessoas já haviam morrido no Líbano desde que o cessar-fogo entrou em vigor, e o número de feridos havia aumentado para mais de 10, incluindo jornalistas.