Noga, empresa estatal responsável, dentre outras coisas, pelo fornecimento de eletricidade em “Israel”, aconselhou os colonos sionistas a instalarem sistemas de energia solar nos telhados de suas casas não só para situações de emergência, como também para uso rotineiro.
O chefe da empresa, em uma entrevista ao Canal 14 de “Israel”, apresentou um cenário hipotético no qual haveria uma escalada no conflito entre a ocupação sionista e o Líbano, incluindo cortes de energia por horas na maioria dos assentamentos, sugerindo que ataques direcionados poderiam levar a uma crise completa no fornecimento de eletricidade a “Israel”.
O canal observou que a Noga é supostamente “uma das instalações mais protegidas em Israel” e deve operar em circunstâncias difíceis e permitir o fornecimento contínuo de energia durante os dias de guerra, mesmo nos cenários mais adversos.
Além disso, o canal acrescentou que a queda de dezenas de milhares de foguetes, incluindo foguetes de precisão, traria destruição a partes de “Israel”, que é o cenário mais provável para o aparato de segurança do Estado nazista em relação à guerra com o Hesbolá.
Entretanto, o gerente geral da Noga reconheceu que “Israel” não pode aguentar horas de blecaute, acrescentando que deve se preparar para o pior, “Não sabemos o que o Hesbolá está planejando”.
Dentro desse cenário hipotético, o vice-gerente geral de Operações da Noga discutiu um plano de contingência em caso de interrupção no fornecimento de eletricidade, envolvendo geradores a diesel para manter o fornecimento funcionando.
Durante as operações da resistência no Líbano visando o norte da Palestina ocupada, a imprensa israelense relatou cortes de energia em várias áreas do assentamento de Nahariya em 5 de março, causados por um míssil que atingiu um transformador elétrico, o que precedeu um significativo bombardeio de foguetes do Líbano em direção aos assentamentos do norte.
Em meio a essas declarações por parte dos representantes da Noga, que mostram que “Israel” está em uma situação extremamente desfavorável, a imprensa israelenses começou a zombar declarações anteriores feitas por funcionários do governo sionista contra o Hesbolá. Anteriormente, a ocupação havia afirmado que iria bombardear o Líbano “de volta para a Idade das Pedras”.
Nesse sentido, o jornal israelense Hadashot Bazaman republicou um vídeo divulgado em 16 de março pela imprensa do Hesbolá que mostra várias declarações feitas por membros do governo sionista com o título “Quem está levando quem de volta à Idade da Pedra?”.
A desmoralização é tão grande que o chefe do conselho de “Margaliot”, um assentamento mais próximo à fronteira com o Líbano, afirmou que Yoav Gallant, ministro da Segurança de “Israel” e autor da infame frase acerca da “Idade da Pedra”, se encontra em uma situação reversa. Explicando o que houve em relação ao apagão que ocorreu no assentamento sionista, após uma operação bem-sucedida do Hesbolá, o funcionário sionista disse que “nossos assentamentos acabaram sem eletricidade e acabamos sendo revertidos à Idade da Pedra”.
Com informações da Al Mayadeen