Nesta segunda-feira (11), Mohammad Afif, oficial de relações de imprensa do Hesbolá, declarou, em coletiva de imprensa realizada no bairro de Dahié (sul de Beirute), que “após 45 dias de intensos combates, ‘Israel’ não conseguiu ocupar sequer uma única aldeia libanesa”, frisando que isso se deu em razão da determinação dos combatentes da Resistência Islâmica e do conhecimento que eles possuem da região, algo que falta aos sionistas.
Afif também desmentiu afirmações de Yoav Gallant, ex-ministro da defesa de “Israel”, que chegou a afirmar que o estoque de mísseis do Hesbolá estaria esgotado. Segundo o oficial da resistência, os estoques não apenas “estão completos da mesma forma que estavam no primeiro dia [da luta contra o regime israelense]”, mas inclusive “o Hesbolá continua a aumentar seus estoques de mísseis, tanto em quantidade quanto em qualidade”, destacando ainda que há “armas e suprimentos suficientes para uma guerra prolongada em todas as frentes”.
O alto número de baixas que a Resistência Islâmica já causou nas forças de ocupação, ao impedir a invasão sionista do Líbano, evidencia essa capacidade: mais de 100 mortos e 1.000 feridos. Da mesma forma, o Hesbolá vem intensificando as barragens de foguetes contra “Israel”, atingindo cidades como Haifa e proximidades de Telavive com mais frequência do que anteriormente.
Destacando o caráter popular do Hesbolá, Afif relembrou que o partido surgiu como “uma resposta natural à ocupação” fascista de “Israel” contra o Líbano, na década de 1980, e que o destino de toda a região da Ásia Ocidental será determinado pela perseverança e pelos esforços de combate dos combatentes da resistência, conforme noticiado pela emissora Press TV.