O Secretário-Geral do Hesbolá, Naim Qassem, declarou em um discurso em 20 de novembro que qualquer acordo de trégua com “Israel” deve respeitar a soberania libanesa, prometendo que o Hesbolá está preparado para uma guerra prolongada caso as negociações fracassem. Ele também afirmou que ataques israelenses ao centro de Beirute serão respondidos com ataques ao coração de Telavive.
O Hesbolá negocia “sob dois princípios: interromper completamente e de forma abrangente a agressão, e preservar a soberania libanesa“, afirma.
E segue: “isso significa que o inimigo ‘israelense’ não tem o direito de violar, matar ou entrar quando quiser sob diferentes pretextos. O Líbano deve ser protegido“.
Qassem confirmou que o Hesbolá não irá “vincular o campo de batalha às negociações“, ressaltando que as operações continuarão independentemente das negociações. “Continuaremos no campo, quer elas sejam bem-sucedidas ou não. Se forem, o campo fará parte do sucesso dessas negociações“, disse.
“Estamos negociando agora, mas não sob fogo, como dizem, porque ‘Israel’ também está sob fogo“, acrescentou.
Qassem elogiou o Hesbolá por ser um dos poucos, ao lado do Iêmen e da resistência iraquiana, que apoiaram Gaza e entraram na guerra enquanto “o mundo assistia” a dezenas de milhares serem mortos por “Israel” em Gaza.