A situação do exército sionista do Estado de “Israel” está cada dia pior. Logo após o 7 de outubro o governo criminoso israelense prometeu acabar com a resistência armada palestina, principalmente o Hamas, no entanto, até o momento – 7 meses depois – nada perto disso aconteceu. A única coisa que conseguem é bombardear a Faixa de Gaza e assim matar milhares de mulheres, crianças e civis na Faixa de Gaza.
Todos os dias crescem as manifestações populares e de governos contra o genocídio em marcha em Gaza orquestrado pelo governo israelense junto ao imperialismo. Até mesmo dentro do Estado fictício, a situação está cada vez mais delicada. Há várias mobilizações de rua contra o governo do primeiro-ministro Netaniahu. Mobilizações essas que estão sendo brutalmente reprimidas como vemos acontecendo também em atos pela palestina pelo mundo afora.
Para se ter uma base do tamanho da crise, o jornal Al Jazeera informou que uma liderança no assentamento de Margaliot, no norte de “Israel”, anunciou o corte da comunicação com o governo israelense e apelou ao exército para se retirar da área em protesto contra a incapacidade do governo central de proteger os colonos no norte do Hesbolá.
“O assentamento de Margaliot decidiu cortar o contato com o governo israelense e retirar todos os soldados de Margaliot. Uma notificação foi enviada ao oficial de rescisão. Além disso, estamos fechando o centro de operações e os portões do assentamento. Ninguém, incluindo os militares, será autorizado a entrar ou sair do assentamento. A equipe de emergência encontrará outro lugar para ficar”, disse Eitan Davidi, presidente do assentamento Margaliot.
Na sequência Davidi, afirma que as decisões do governo israelense são mais prejudiciais aos colonos do que propriamente os ataques do Hesbolá. “Margaliot não precisa de proteção do Hesbolá, mas sim do governo israelense, que está a esmagar o colonato com as suas decisões. Margaliot é diretamente prejudicado pelas decisões do governo, causando mais danos do que os mísseis antitanque do Hesbolá”, acrescentou.
Para desespero dos colonos israelenses do norte, as investidas do Hesbolá são em defesa dos palestinos e em respostas aos bombardeios do exército de “Israel” no sul do Líbano, e através de relatório já avisaram que não deixaram de atacar enquanto até que os bombardeios e os assassinatos em Gaza não parar. Ainda segundo informações do The Cradle, vários colonos de Margaliot já deixaram suas casas e estão vivendo em hotéis espalhados por “Israel”. A frustração vem crescendo há vários meses. As empresas no Norte foram encerradas e a economia israelita sofreu perdas significativas.
Além disso, outra matéria, publicada pela Al Mayadeen, dá conta de que os ataques do Hesbolá no norte de “Israel” continuam incluindo regiões que estão sendo retomadas dos colonos. As operações da resistência no Líbano levaram a graves danos nas infraestruturas militares israelenses. No início da manhã desta terça-feira (28) os combatentes do Hesbolá atacaram um edifício usado por soldados israelenses no assentamento de Margaliot.
No mesmo dia, o Hesbolá atingiu equipamento de vigilância recém-construído no local de Misgav Am, que foi rapidamente seguido por outro ataque de drones numa base militar em Beit Hillel, sede da 769ª Brigada, atacando também uma bateria Domo de Ferro no local. Outro ponto que foi bombardeado foi o local de Malikiah, primeiro lançando uma barragem devastadora de foguetes e projéteis de artilharia antes de enviar drones para realizar ataques aéreos de precisão contra numerosos alvos dentro do local militar.
A imprensa israelense afirma que foram mais de 50 mísseis e que atingiram vários locais no norte de “Israel”, sendo assim os colonos deveriam “permanecer em locais seguros até nova ordem”. Outra informação é de que após o Hesbolá monitorar um grupo de soldados israelense que entrava num edifício a nordeste do assentamento de Metula, eles foram alvo de um míssil de precisão.
Por fim, a Al Mayadeen afirma o ex-diretor geral do gabinete do ex-primeiro-ministro israelense Isaque Rabin, Shimon Sheves, disse que “Israel” perdeu claramente al-Jalil ocupado – local estratégico para passagem de soldados e suprimentos israelense, acrescentando que “A simples verdade deve ser dita: o cinturão de segurança de “Israel” com o Líbano agora passa pela Amiad- Linha do Acre”.