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Palestina

Hamas: Rússia deve intervir na guerra na Faixa de Gaza

Musa Abu Marzouk, membro do birô político do partido palestino, declarou à Sputnik que quer que a “Rússia seja o principal ator no contrapeso aos EUA e a Israel”

Nesta quinta-feira (29), representantes de vários partidos e organizações palestinas chegaram em Moscou, Rússia, para uma rodada de negociações promovida pelo governo russo com vistas à solução da questão palestina sem a intervenção do imperialismo. Também estiveram presentes representantes do Líbano e da Síria.

O Hamas, atualmente o partido político mais popular do povo palestino, esteve representado por Musa Abu Marzouk, líder da delegação, um dos membros do birô político do partido com quem Rui Costa Pimenta, presidente do PCO, reuniu-se quando esteve no Catar.

O dirigente palestino declarou ao portal de notícias Sputnik News que o Hamas quer que a “Rússia seja o principal ator no contrapeso aos EUA e a Israel”, acrescentando:

“Apelamos a isso e propomos que a Rússia seja apoiada por uma série de países que a apoiem nisto. E procuraremos alcançar este objetivo para encontrar o equilíbrio na questão”.

A declaração do delegado do Hamas deixa claro duas coisas: os Estados Unidos, apesar de pedidos demagógicos instando “Israel” a poupar vidas civis, e dar declarações à imprensa sobre a iminência de um acordo de cessar-fogo, continua apoiando o genocídio que o Estado sionista perpetra contra os palestinos, de forma que um acordo capitaneado pelos EUA, jamais seria favorável ao povo palestino.

Por outro lado, a Rússia, como país atrasado que vem derrotando militarmente o imperialismo na Ucrânia, pode auxiliar o povo palestino em sua luta contra “Israel”.

Deixando claro que o Hamas não irá capitular perante o imperialismo e sionismo, Marzouk declarou que a libertação dos reféns está condicionada a um completo cessar-fogo. Contudo, tendo em vista todos os empecilhos que são colocados no caminho desse acordo, o Hamas está perdendo a confiança nas autoridades israelenses.

Segundo informado pela Sputnik, as conversações entre os partidos e organizações palestinas ocorreram na quinta e na sexta-feira.

Nelas, segundo informou Marzouk, foi discutida a formação de um governo de unidade nacional, com a participação das organizações. Contudo, foram levantadas divergências entre as organizações, às quais serão discutidas em outro momento, a fim de se chegar a um consenso e uma unidade.

É para a superação das divergências que o Hamas trabalha, desde que os Estados Unidos e “Israel” para de intervir nos assuntos do povo palestino:

“Não, é claro que [as diferenças] são superáveis ​​e esperamos poder superar todas as dificuldades. O principal problema é a interferência externa dos Estados Unidos e de Israel nos assuntos palestinos e todos os objetivos inatingíveis nas nossas negociações devem-se precisamente a esta interferência”.

Ainda segundo informa a Sputnik, Marzouk acrescentou que os partidos e organizações palestinos concordaram em que as próximas negociações, para definir as questões que ficaram pendentes, também sejam realizadas em Moscou. O representante do Hamas deixa claro que as questões pendentes giram em torno do estabelecimento de um governo nacional, com a unidade das organizações:

“Teremos uma continuação destas negociações para estabelecer um governo nacional e já lidar com o resto dos problemas que precisam de atenção e discussão. Portanto, a criação de um governo será discutida na próxima reunião”

A reunião, por si só, agrava a crise do imperialismo, em especial norte-americano, que vem tentando de inúmeras forças solucionar o conflito de uma maneira que consiga manter sua ditadura sobre o Oriente Médio. Isto é, uma solução que resulte na contenção do Hamas.

Contudo, as tentativas do imperialismo vêm fracassando, uma atrás da outras.

Agora, com a intervenção da Rússia, sediando uma reunião em que foram realizadas conversações, na qual o protagonismo foi assumido pelo Hamas, as chances do imperialismo de conseguir retomar o controle sobre a Palestina, mantendo a ditadura sobre os palestinos, é cada vez menor. E a crise dos Estados Unidos e de “Israel” é cada vez maior.

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