Na sexta-feira (26), o Movimento de Resistência Islâmica, Hamas, se pronunciou sobre a carta assinada por 18 países, incluindo o Brasil, que pede a libertação imediata dos prisioneiros do Hamas na Faixa de Gaza.
O comunicado afirma: “nós acompanhamos de perto a declaração emitida pela Casa Branca, assinada por 18 países, que essencialmente pediu a libertação de prisioneiros na Faixa de Gaza. Expressamos nosso pesar pela declaração não abordar questões fundamentais que afetam nosso povo, que sofre sob o peso de uma guerra genocida abrangente. E também por não enfatizar a necessidade de um cessar-fogo permanente e a retirada do exército de ocupação da Faixa de Gaza”.
O Hamas deixou claro qual a sua posição: “reafirmamos mais uma vez que o movimento está aberto a qualquer ideia ou proposta que leve em consideração as necessidades justas e os direitos de nosso povo, representados por uma cessação da agressão contra eles, a retirada das forças de ocupação da Faixa de Gaza e o retorno irrestrito e incondicional dos deslocados para seus lares nas regiões do Norte de Gaza e todas as áreas da Faixa. Isso inclui reconstrução, suspensão do cerco, fornecimento de todas as suas necessidades de ajuda humanitária e prosseguimento para alcançar um acordo sério para a troca de prisioneiros. Além de abrir caminho para conceder ao nosso povo palestino seus plenos e legítimos direitos nacionais, autodeterminação e estabelecimento de seu Estado palestino independente com Jerusalém como sua capital”.
Por fim, eles se dirigem ao principal assinante da carta: “pedimos ao governo norte-americano, e aos países que assinaram a declaração e à comunidade internacional que retirem essa cobertura do crime genocida cometido pelo inimigo sionista contra as crianças e civis desarmados na Faixa de Gaza e pressionem pelo seu fim como uma prioridade urgente. Além disso, pedimos uma oposição às políticas terroristas de Netaniahu, que busca mergulhar a região em um abismo para cumprir seus cálculos políticos pessoais e satisfazer os desejos de seus aliados da extrema direita, que se opõem a qualquer tentativa de alcançar um acordo justo que ponha fim à agressão e retorne os prisioneiros e detentos”.