Na quinta-feira (7), após o fim das negociações no Egito, entre Hamas, EUA, Catar e o próprio Egito. “Israel” descartou a proposta que foi decida. Pouco depois, um dirigente do Hamas, Mohamed Nazzal, se pronunciou sobre a questão:
“As negociações no Cairo não foram interrompidas, e a delegação do Hamas retornou para consultas sobre os acontecimentos que prevaleceram nesta rodada.
A ocupação deseja uma trégua temporária, não concorda com um cessar-fogo permanente, nem quer deixar a Faixa de Gaza, mesmo que gradualmente.
Podemos ir para uma nova rodada de negociações. Não consigo determinar a data de início delas.
O governo dos EUA é tendenciosa em relação à entidade sionista. Sua posição carrega contradições significativas e incompreensíveis.
Netaniahu está determinado a seguir o caminho da guerra para preservar seu poder.
Recebemos positivamente a possibilidade de ter um porto marítimo para facilitar a entrada de ajuda na Faixa de Gaza.
Queremos estabelecer um porto marítimo na Faixa de Gaza para evitar restrições nos cruzamentos.
O relatório do Haaretz sobre a morte de 27 detentos palestinos nas prisões da ocupação sob tortura é lamentável e vergonhoso.
As ameaças de Netaniahu de invadir Rafá fazem parte da pressão sobre o Hamas para obter concessões nas negociações.
Netaniahu deve perceber que qualquer operação militar em Rafá não será fácil.
A resistência não tem escolha a não ser defender seu povo, e Netaniahu quer que a guerra continue para permanecer no cargo.
Queremos chegar a um acordo que encerre a agressão, mas Netaniahu é quem não deseja isso.”