Nesta terça-feira (23), as Forças de Ocupação de “Israel” admitiram que 24 de seus soldados foram mortos pelo Hamas em 24 horas. Ao menos 21 destes teriam sido mortos em uma única explosão. Outros três militares teriam sido mortos em combates com os militantes do Hamas.
Segundo o porta-voz das Forças de Ocupação de “Israel”, Daniel Hagari, a explosão que matou 21 soldados teria sido provocada por uma granada, lançada de um foguete, que atingiu um tanque que protegia os militares. Integrantes das Brigadas al-Qassam, braço armado do Hamas, divulgaram vídeos de seu belo feito.
O presidente de “Israel”, Isaac Herzog, disse que o país enfrentou uma “manhã insuportavelmente difícil”.
“As intensas batalhas estão ocorrendo em um espaço extremamente desafiador, e estamos fortalecendo os soldados das FDI e as forças de segurança que estão trabalhando com determinação infinita para concretizar os objetivos dos combates”. A imprensa sionista, cúmplice da máquina de propaganda de “Israel” em sua tentativa de falsificar a realidade, não conseguiu esconder que esse foi, provavelmente, o pior dia para “Israel” no que diz respeito ao número de mortes de militares desde a Operação Dilúvio al-Aqsa.
As baixas militares contrastam fortemente com as atrocidades praticadas por “Israel” no sul de Gaza – em especial, na cidade de Khan Yunis. Nas redes sociais, os combatentes do Hamas divulgaram várias cenas do que está acontecendo na cidade. De um lado, vídeos mostram soldados das forças de ocupação sendo encurraladas. Em um dos registros mais humilhantes, um soldado é visto agarrado a um cobertor, como se implorasse para que os combatentes do Hamas o poupassem.
Por outro lado, as cenas de palestinos sendo expulsos de suas casas, covas sendo abertas ao redor do Hospital Nasser e até mesmo de explosivos disfarçados de comidas enlatadas, para serem abertos por crianças, revelam toda a covardia das tropas sionistas, que castigam a população civil por não conseguirem derrotar o Hamas no campo de batalha.




