O porta-voz do Hamas na Faixa de Gaza, Salama Marouf, se posicionou sobra a política de envio de ajuda humanitária por meio de um navio saindo da ilha do Chipre. Ele afirmou: “de acordo com o que foi anunciado, a carga do navio não excede a de um ou dois caminhões, e levará dias para chegar. Ainda não se sabe onde ele vai atracar e como chegará às margens de Gaza. Além disso, estará sujeito à inspeção do exército ocupante”.
O Hamas não está isolado nessa posição. Vinte e cinco organizações de direitos humanos e humanitárias que operam em Gaza emitiram uma declaração conjunta afirmando que a única maneira de atender às necessidades humanitárias sem precedentes no território é garantir acesso humanitário sem obstáculos por meio de todas as passagens terrestres.
O comunicado afirma: “os estados não podem se esconder atrás de lançamentos aéreos e esforços para abrir um corredor marítimo para criar a ilusão de que estão fazendo o suficiente para apoiar as necessidades em Gaza. Sua responsabilidade primária é impedir que crimes atrozes se desdobrem e aplicar pressão política eficaz para pôr fim aos bombardeios incessantes e às restrições que impedem a entrega segura de ajuda humanitária”.