Nesta terça-feira (12), em declaração aos militares israelense, Yona Yahav, o prefeito de Haifa, ao descrever a situação econômica da cidade, declarou que “tudo parou; as ruas estão vazias e as lojas estão fechadas”. Segundo ele, essa crise afeta todo “Israel”, pois a entidade sionista “só será forte se o Norte for forte”. O relato do prefeito é corroborado pelo jornal israelense Yedioth Ahronoth, que noticiou há alguns dias que houve declínio na renda de mais de 80% de pequenos empresários no leste de al-Jalil e nas Colinas de Golã ocupadas, que mais de 50% viram suas rendas caírem mais de 65%.
O colapso econômico de Haifa se dá em razão da ação revolucionária do Hesbolá, que há mais de um mês vem atingindo a cidade com barragens de mísseis. Nesse sentido, um órgão de imprensa israelense chegou a afirmar, na segunda-feira (11), que descreveu recente barragem de cerca de 100 mísseis lançados contra a cidade como “loucura na Baía de Haifa”.
A expansão das ações da Resistência Islâmica, para atingir regularmente alvos dentro de Haifa, “teve um impacto severo na indústria, agricultura, comércio e turismo na área”, conforme noticiado pela Al Mayadeen. Referida emissora também informou, reproduzindo informações do Canal 12 de “Israel”, que o aumento do desemprego no Norte foi 20% a mais do que no restante dos territórios ocupados.
A intensificação da crise econômica de “Israel” demonstra que a entidade sionista não consegue enfrentar a Resistência Palestina e o Eixo da Resistência sem o financiamento do imperialismo, especialmente dos Estados Unidos, os garantidores do genocídio contra palestinos, libaneses e muçulmanos em geral.