No dia 9 de outubro, os servidores do INSS estiveram na Esplanada dos Ministérios para mostrar sua indignação em relação ao impasse que existe na greve dos trabalhadores e o governo.
A greve que está quase completando 3 meses de duração, infelizmente parece que está longe de um desfecho satisfatório. Existe um impasse entre a luta no Congresso e a luta nas ruas, a greve está em uma encruzilhada. Se fortalecer o seu lado combativo das ruas pode vencer, no entanto, se sua luta for canalizada para a Comissão de Legislação Participativa (CLP) do Congresso ela tende a se tornar mais uma greve derrotada pelo Parlamento.
Em uma negociação entre o governo e os grevistas foi ofertado o reajuste salarial de 9% em janeiro de 2025 e 5% em abril de 2026 para 9% em janeiro de 2025 e 9% em janeiro de 2026.
1) Recomposição das perdas salariais:
2) Reestruturação das Carreiras;
3) Cumprimento do acordo de greve de 2022;
4) Reconhecimento da carreira do Seguro Social como típica de Estado;
5) Nível Superior para ingresso de Técnico do Seguro Social;
6) Incorporação das gratificações (GDASS) ao VB;
7) Jornada de Trabalho de 30 (trinta) horas para todos(as) e cumprimento das jornadas de trabalho previstas em lei;
8) Revogação da IN nº 24 e 52/2023 (fim do Tele trabalho, estabelecimento de programa de gestão de desempenho para todo o serviço público federal);
9) Condições de trabalho e direitos do trabalho para todos, independente da modalidade de trabalho;
10) Fim do Assédio Moral Institucional;
11) Reestruturação dos serviços previdenciários (Serviço Social e Reabilitação Profissional);
12) Que a greve do Seguro e da Seguridade Social de 2022, sejam consideradas compensadas;
13) Instalação imediata da Mesa Setorial;
14) Defesa de ativos e aposentados/pensionistas.
Somente a mobilização dos trabalhadores e a intensificação da greve vai tornar o movimento vitorioso, pois como a greve das federais o governo federal apenas ofertou aumento para 2025 e 2026.