Deste o início da guerra, “Israel” já bombardeou na Faixa de Gaza dezenas de escolas e edifícios administrativos do setor da educação, deixando 92% deles fora de serviço, segundo informações do Ministério da Educação e da Educação Superior de Gaza. Apenas no mês de agosto, as forças israelenses de ocupação bombardearam 16 prédios escolares, destruindo-os e assassinando centenas de crianças e civis palestinos que lá se abrigavam.
De forma que, pelo segundo ano consecutivo, mais de 650 mil estudantes palestinas não poderão estudar.
Desde o início da guerra, os ataques genocidas de “Israel” já resultaram na morte de 750 funcionários do setor de educação, deixando ainda milhares de feridos. Conforme acompanhamento feito por este Diário, pelo menos 15.145 foram mortas, e milhares outras feridas em decorrência dos bombardeios. Para além destas, há aquelas crianças que sofrem dos danos psicológicos decorrentes da política genocida de “Israel”.
Ante esse cenário, o Ministério da Educação apela à “Organização das Nações Unidas, governos, organizações internacionais e instituições a intervirem urgentemente para proteger as crianças na Faixa de Gaza do sadismo deste ocupante, da sua sede pelo seu sangue e da sua contínua negação do seu direito à segurança, protecção e educação”, propondo que, “no mínimo, dada a agressão em curso e as perspectivas pouco claras de um cessar-fogo, deveria haver uma intervenção imediata de todas as partes para proporcionar espaços educativos e recreativos seguros para as crianças em toda a Faixa de Gaza, e para pressionar a ocupação a permitir a entrada de materiais educacionais essenciais em tempos de emergência, como salas de aula temporárias e seus acessórios, artigos de papelaria e materiais e ferramentas educacionais”.