Conforme noticiado pela Autoridade de Radiodifusão Israelense, o primeiro-ministro, Benjamim Netaniahu, objetiva fazer proposta de imposição formal de “soberania israelense” sobre a Cisjordânia assim que Donald Trump assumir oficialmente a presidência dos Estados Unidos.
Segundo Bezalel Smotrich, ministro das Finanças de “Israel”, preparativos já estariam sendo feito e medidas tomadas para a anexação, declaração que foi condenada pela Organização de Cooperação Islâmica, a segunda maior organização intergovernamental depois das Nações Unidas. Em resolução, a OIC reafirmou “a plena soberania do Estado da Palestina sobre a ocupada Al-Quds Oriental, a eterna capital da Palestina, e rejeitamos quaisquer decisões ou medidas israelenses que visem judaizá-la e consolidar sua ocupação colonial da cidade”.
O Hamas, principal organização do povo palestino, se pronunciou denunciando as “intenções coloniais” de “Israel”, afirmando que a entidade sionista é fundada sobre “terrorismo, roubo de direitos e apropriação de terras”. Além disto, instou à Liga Árabe, à Organização de Cooperação Islâmica e às Nações Unidas que medidas sejam tomadas para deter “Israel”.
O partido declarou ainda que, junto das demais organizações da resistência, não permitirá “que o terrorista Smotrich e outros criminosos de guerra sionistas implementem qualquer um de seus esquemas maliciosos”, frisando que “a Cisjordânia é uma terra puramente palestina e parte integrante do nosso estado palestino independente, com al-Quds (Jerusalém ocupada) como sua capital”.