O Gabinete do Vice-Governador (GCG) do Rio Grande do Sul afirmou que o governo decidiu suspender a criação dos dois últimos Centros Humanitários de Acolhimento (CHA), as chamadas “cidades provisórias”, previstos para Porto Alegre. Os CHA serviriam para abrigar aqueles que perderam suas casas durante as enchentes do final de abril deste ano.
O CGC alega que as cidades provisórias já criadas atendem à demanda de desabrigados:
“Não há necessidade de fazer novos centros humanitários porque a demanda está atendida dentro dos três que a gente tem atualmente. Nós não temos previsão de fazer novos e temos espaços ainda dentro dos centros humanitários tanto em Porto Alegre quanto em Canoas”, afirmou a assessoria de comunicação do vice-governador.
Esta justificativa para ignorar o que foi prometido à população, entretanto, não parece ser plausível diante do tamanho da catástrofe no estado gaúcho. Sem contar no fato de que os sem teto de Porto Alegre começaram a realizar ocupações na capital reivindicando ação por parte do governo Eduardo Leite (PSDB), que respondeu enviando a PM para reprimi-los.