O processo aberto pela Nicarágua contra a Alemanha na Corte Internacional de Justiça começou na segunda-feira (8). O governo sandinista acusa os alemães de cúmplice no genocídio em Gaza por enviar armas para “Israel”. Ele defende o fim das exportações de armas da Alemanha.
Na CIJ a advogada Tania von Uslar-Gleichen fez as considerações: “o caso da Nicarágua não tem base legal ou factual. Alemanha não violou nem a Convenção de Genebra, nem o direito internacional, direta ou indiretamente”. O que é uma mentira.
Ela então continua: “defendemos o direito de Israel à segurança e à autodefesa, ao mesmo tempo, em que insistimos que seus limites sejam escrupulosamente respeitados. Fizemos o máximo para usar nossa influência política para garantir o respeito ao direito internacional humanitário. Continuamos fazendo o máximo para respeitar nossas próprias responsabilidades decorrentes do direito internacional humanitário e da Convenção de Genocídio”.
Ou seja, a Alemanha, invés de assumir o erro de que armou os nazistas do século XXI segue os defendendo para poder armá-los ainda mais.