Afundado em sua pior crise desde o pós-guerra, o capitalismo, em sua etapa superior e final (o imperialismo), período esse marcado por guerras, conflitos e revoluções, vem mostrando ao mundo sua face mais desumana, cruel, destrutiva e macabra.
A intensificação das ações, não somente militares, mas a ofensiva reacionária em todos os demais terrenos (chantagem, pressão, golpes de Estado, sanções econômicas) é a demonstração cabal de que o imperialismo partiu para uma espécie de “solução final”, ampliando seus ataques ao redor do mundo contra os que por ele são considerados “inimigos da democracia”.
Tentativas desesperadas
A escalada agressiva do imperialismo, suas ameaças e crimes contra todos os povos – não somente os mais frágeis, mas também a ação ofensiva contra todos os demais – é a saída encontrada pelo moribundo capitalismo na tentativa desesperada de sobrevivência diante da mais completa incapacidade do sistema em oferecer uma mínima perspectiva progressista para a humanidade.
No próprio coração do imperialismo – os EUA – o que se vê é um enorme e agudo acirramento das contradições sociais, marcado pelo aumento do orçamento de guerra; da pobreza nas ruas; da polarização política; atentados, etc. expressão da etapa de crise no qual está imerso o decadente sistema de dominação alicerçado não mais no desenvolvimento das forças produtivas, mas justamente o contrário, nas forças destrutivas da humanidade (armamentos cada vez mais sofisticados; arsenais nucleares etc.).
Por todos os lados, em todas as regiões, o imperialismo age para intensificar sua ação criminosa e genocida, seja atuando diretamente, seja no apoio aos aliados submissos, como se vê no extermínio que vem sendo praticado pelos israelenses contra o povo palestino, assim como no cerco criminoso e terrorista que o regime sionista busca impor aos povos árabes da região.
Golpes e guerras
Na América Latina, a mão sinistra do imperialismo se faz presente nas ameaças contra a soberania dos povos, como em Cuba, sufocando economicamente a ilha socialista; na Venezuela, conspirando junto com a “oposição” golpista para tentar derrubar o governo Maduro; na Nicarágua, desestabilizando o governo sandinista; na Bolívia, conspirando para a derrubada do governo do MAS, etc.
As investidas do imperialismo não se dão somente contra os povos mais vulneráveis, mas até mesmo contra países com importante expressão econômica e militar, como a China e a Rússia. As provocações vão desde ameaças militares, sanções econômicas e agora o envolvimento direto na guerra, como no caso da Ucrânia contra a Rússia.
O avanço da crise coloca os povos oprimidos de todo o mundo diante da tarefa fundamental de derrotar a política repressiva e golpista do imperialismo, que ameaça levar toda a humanidade a um confronto de grandes proporções e destruição.