Na manhã da última terça-feira (23), famílias do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) ocuparam a sede do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (INCRA) em Goiânia, Goiás. Segundo lideranças, a organização luta contra a desapropriação de terras que já pertenciam ao INCRA e que estavam ocupadas há anos.
Ao Jornal Opção, Lucas Prates, da coordenação do MST, afirmou que a ocupação está “sem previsão de saída, até que o INCRA consiga dar uma resposta concreta para a nossa pauta”.
“O INCRA tem uma área em Ipameri e perdeu por falta de pagamento […] O INCRA não consegue ainda pagar o proprietário para que as áreas sejam para assentamento, e essas vidas [as famílias assentadas] estão dentro dessas áreas há mais de cinco, de sete, de dez, de quinze anos”, complementou Prates.
Ao mesmo tempo em que ocuparam a sede do INCRA na capital goiana, membros do MST fizeram o mesmo em Porto Alegre, Rio Grande do Sul. Lá, a situação é completamente calamitosa diante da catástrofe decorrente da política neoliberal do governador, Eduardo Leite (PSDB), para as enchentes no estado.